Imagem do post Quanto tempo dura a dengue? Como tratar os sintomas?

A dengue é uma doença que se manifesta em etapas. No início, os sintomas clássicos, a febre e as dores no corpo, surgem repentinamente e geram um mal-estar debilitante por vários dias. Após a fase febril, pode haver melhora gradativa ou piora do quadro, a depender da resposta do organismo de cada um. 1,2

Nesse cenário, a dúvida que persiste aborda a extensão do quadro. Afinal, quanto tempo dura a dengue? Quais sintomas surgem com o tempo? Como tratar a doença e ajudar na sua recuperação? 1,2

Neste post, responderemos a essas questões e explicaremos o que fazer no tratamento pós-dengue, isto é, quais cuidados pode adotar para fortalecer a imunidade e prevenir novas infecções. 1,2

Aproveite a leitura!

Resumo:

  • A dengue é uma arbovirose, infecção viral cujo patógeno é transmitido pela picada de mosquitos. Nos quadros sintomáticos, pode causar febre, cefaleia, dores nas articulações e desconforto atrás dos olhos. Em casos mais graves, as complicações podem comprometer o funcionamento de vários órgãos. 1,2
  • A fase febril da dengue, que é o estágio inicial e comum até nos casos sintomáticos mais leves, pode durar entre dois e sete dias. Os sinais de alarme que indicam a ocorrência de uma fase crítica podem surgir a partir do terceiro dia, e a sua duração depende da reação do organismo e do tratamento adotado. 1,2,3
  • Ao todo, o curso completo da dengue dura entre sete e dez dias. Porém, caso haja complicação do quadro, tanto a duração dos sintomas quanto as sequelas da fase de recuperação podem persistir por um período maior. 1,2,3
  • Hábitos saudáveis podem acelerar o fortalecimento do organismo e do sistema imunológico no pós-dengue. Porém, apenas a vacina da dengue e o combate ao mosquito transmissor são consideradas formas eficazes de prevenir a doença. 4,5

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O que é a dengue?

A dengue é uma infecção viral, aguda e sistêmica, cujo mal-estar provoca febre alta, dores no corpo, náusea, vômito e outros sintomas. O vírus costuma reduzir a quantidade de plaquetas e extrair líquidos dos vasos sanguíneos, por isso o quadro impacta vários órgãos e partes do organismo simultaneamente.  1,2

É uma doença comum no Brasil e capaz de ocorrer o ano todo. Porém, a chegada do verão costuma ser sinônimo de aumento dos casos, pois o clima quente e chuvoso favorece a propagação dos mosquitos transmissores. 1,2,3

Leia também: Dengue, Zika, Chikungunya e Gripe: tratamentos e principais diferenças entre elas

Tipos de dengue

Para diferenciar os quadros de dengue, é possível tomar como base a severidade da infecção. Nesse contexto, a classificação mais usada é a seguinte: 2,3

Dengue clássica

Versão sintomática mais comum, com início repentino e duração média entre dois e sete dias. Os sintomas de dengue clássica são: 2,3

  • febre alta, geralmente entre 39 ºC e 40 ºC, e de início repentino;
  • cefaleia (dor de cabeça);
  • mialgia (dores musculares por todo o corpo);
  • artralgia (dores nas articulações);
  • dor atrás dos olhos (retro-orbital);
  • fadiga e fraqueza muscular;
  • náusea;
  • vômito;
  • erupções cutâneas, com ou sem coceira, no rosto, tronco e membros (presente em 50% dos casos sintomáticos).

Dengue com sinais de alarme

Há casos em que os sintomas de dengue pioram, o que acontece, geralmente, entre o terceiro e o quinto dia da doença.  2,3

Conhecida como fase crítica da dengue, é caracterizada por sinais de alarme que indicam que a severidade do quadro é acima do comum, apesar de que a febre costuma ceder no início do estágio.  2,3

Entre os alertas mais relevantes, destacam-se: 2,3

  • dor abdominal intensa e contínua;
  • vômito persistente;
  • redução da frequência urinária;
  • queda brusca de pressão arterial ao se levantar (hipotensão postural ou ortostática);
  • queda abrupta no número de plaquetas no sangue;
  • sangramento nas mucosas;
  • retenção de líquidos;
  • aumento no tamanho do fígado;
  • letargia ou irritabilidade.

Dengue grave

Após a fase crítica, a doença pode evoluir para a dengue grave caso não receba tratamento adequado ou o organismo não consiga reagir à infecção.  2,3

Nesse cenário, as complicações mais preocupantes resultam de extravasamento de plasma, hemorragias severas, choque e disfunção dos órgãos. O impacto na função de órgãos vitais, como os pulmões, o coração e o sistema nervoso central, pode levar ao óbito. 2,3

Fases da dengue

As fases da dengue são etapas pelas quais o quadro sintomático passa ao longo do curso da doença. É um conceito ligado aos graus de severidade da infecção e capaz de afetar a duração total do quadro. 2,3

  1. Fase febril: representa o início repentino dos sintomas clássicos da dengue e pode durar entre dois e sete dias;
  2. Fase crítica: a fase crítica representa uma piora no quadro da dengue. Em geral, ocorre entre o terceiro e o quinto dia após o início dos sintomas. Nessa etapa, a febre cede e dá lugar aos sinais de alarme mencionados;
  3. Fase de recuperação: a fase de recuperação pode durar a partir de três dias e compreende o tempo que o corpo precisa para restabelecer as funções básicas afetadas pela doença. Esse período pode demorar mais ou menos, conforme a severidade do quadro de dengue.

Quanto tempo dura a dengue?

Na maioria dos casos, a dengue dura entre sete e dez dias. Esse período pode variar para mais ou para menos. Por um lado, infecções leves e uma boa reação do sistema imunológico podem resultar em melhora significativa dentro de poucos dias. Porém, nos casos de quadros mais graves e pacientes de alto risco, o tratamento costuma ser mais complexo, desafiador e longo. 1,2,3

Como se recuperar da dengue?

Para se recuperar da dengue clássica, recomenda-se: 1,2,3

  • fazer repouso;
  • aumentar a ingestão de líquidos;
  • tomar remédios adequados para alívio dos sintomas, se necessário e com orientação médica.

Ao notar sinais de alerta ou piora no quadro da doença, é essencial procurar atendimento médico com urgência. Assim, especialistas podem avaliar corretamente o caso e indicar o tratamento mais adequado, que pode exigir a internação do paciente. 1,2,3

Não existe tratamento específico para a dengue. Em geral, os cuidados hospitalares e em casa visam dar suporte, amenizar o desconforto e assegurar as melhores condições possíveis para o seu organismo combater o patógeno. 1,2,3

Dipirona serve para dengue?

Entre os medicamentos liberados para tratar os sintomas da dengue, principalmente a febre e as dores no corpo, os mais indicados são a dipirona e o paracetamol. Esses fármacos combinam efeitos de analgésico e antitérmico, além de oferecerem baixa toxicidade e nível reduzido de provocar complicações. 3,4

Por outro lado, caso haja suspeita ou confirmação de dengue, é necessário evitar o uso de anti-inflamatórios não-esteroides e corticoides. Tais medicações podem afinar o sangue, dificultar a coagulação, comprometer o funcionamento de determinados órgãos e elevar o risco de agravamento do quadro. 3,4

Tratamento pós-dengue: melhorar a imunidade ajuda a prevenir a dengue?

Uma boa imunidade é fundamental para manter o organismo saudável e mais resistente, contudo, não é capaz de impedir a picada do mosquito que transmite a dengue. Desse modo, manter uma boa alimentação, desenvolver hábitos saudáveis e praticar atividades físicas são medidas recomendadas, mas não são métodos eficazes de prevenção. 5

Se o seu objetivo é prevenir a dengue, nossas dicas são as seguintes: 5

  1. vacine-se: a vacina da dengue está disponível na rede pública de saúde desde fevereiro de 2024. A campanha inicial de imunização foi programada para atender 521 municípios em regiões com elevado número de casos;
  2. elimine os criadouros do mosquito: os mosquitos transmissores da dengue, como o Aedes aegypti, aproveitam locais onde há água parada para depositar seus ovos e se reproduzir. Assim, eliminar potenciais criadouros é uma das formas mais efetivas de controlar a doença;
  3. use repelentes e outros tipos de proteção: usar repelentes, mosquiteiros e roupas que cobrem os braços e as pernas são medidas eficazes para manter o vetor da dengue longe.

Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

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