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Doenças crônicas que afetam o trato respiratório inferior são, geralmente, condições mais preocupantes, pois exigem cuidado e acompanhamento médico constante para minimizar os riscos. Um exemplo é a bronquiolite obliterante, popularmente conhecida como pulmão de pipoca 1.
Esta síndrome atinge especificamente os bronquíolos, pequenos tubos que ligam os brônquios aos alvéolos pulmonares. Ao se inflamarem, bloqueiam o fluxo de ar e comprometem a capacidade respiratória 2.
Infelizmente, não há cura para esta doença. Logo é fundamental entender os fatores de risco, gatilhos de crise e, principalmente, aprender a identificar os sintomas do pulmão de pipoca. Assim, você pode reagir aos primeiros sinais e atuar no controle dos episódios com mais facilidade 2.
Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
Resumo
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Conhecida oficialmente como bronquiolite obliterante, é um tipo de doença obstrutiva crônica que atinge os bronquíolos, pequenos tubos que conectam os brônquios aos alvéolos. Durante as crises inflamatórias, essas estruturas desenvolvem um inchaço que prejudica o fluxo de ar e impede a troca gasosa essencial para a oxigenação do sangue 1,2.
Gradualmente, a inflamação recorrente causa danos e formação de tecido cicatricial (cicatrizes) no revestimento superficial das vias aéreas. Dessa forma, o quadro prejudica o funcionamento normal do aparelho respiratório, em especial na capacidade de filtrar o ar inalado e realizar a troca gasosa normalmente 1,2.
Provavelmente, o nome popular da doença surgiu no início dos anos 2000, quando pesquisadores identificaram estes quadros clínicos entre os trabalhadores de fábricas de pipoca para micro-ondas. Ao buscar o motivo, descobriram que essas pessoas ficavam expostas a uma substância tóxica chamada diacetil, utilizada como aromatizante e saborizador artificial 1.
Apesar de proporcionar o cheiro amanteigado adorado por muitos, a exposição prolongada durante o processo de fabricação do alimento foi identificada como possível causa da bronquiolite crônica 1.
Vale ressaltar que esse aditivo não era utilizado apenas para a produção de pipoca para micro-ondas. Em geral, era possível encontrá-lo entre os ingredientes de bolos, biscoitos, margarinas e salgadinhos. Outro ponto importante é que o risco está na inalação da substância 1.
Essa descoberta foi feita nos EUA e, posteriormente, a maioria das fabricantes decidiu remover o componente das receitas. De qualquer forma, é melhor ficar atento e conferir a lista de ingredientes dos itens que leva para casa 1,3.
Esta síndrome é causada principalmente por infecções respiratórias virais e bacterianas, como a bronquiolite infantil aguda, inalação de substâncias tóxicas e uso de cigarros eletrônicos. Além disso, pode ocorrer como complicação de transplantes de órgãos devido à infecção hospitalar e doenças que baixam a imunidade, como pneumonia, bronquite e condições autoimunes 1,4.
No primeiro caso, destacamos que a doença obstrutiva crônica pode ser uma complicação de infecções respiratórias, tanto virais quanto bacterianas. Nesse cenário, a origem do quadro costuma ser a bronquiolite infantil aguda, como a causada pelo adenovírus 1-4.
Um estudo com 48 crianças identificou que a condição afeta principalmente bebês do sexo masculino com idades entre 3 e 126 meses 4.
A inalação de substâncias tóxicas é a causa mais conhecida dessa forma de bronquiolite. Afinal, a condição ficou famosa por atingir trabalhadores da indústria alimentícia expostos ao diacetil. Conforme explicado, além das fábricas de pipoca para micro-ondas, outros segmentos usam esse componente, inclusive na confecção dos seguintes produtos 1:
Outras substâncias nocivas incluem 1:
Para esses casos, a melhor forma de se prevenir é por meio do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), principalmente máscaras e respiradores com filtragem especial 1,3.
Apesar do risco conhecido para funcionários do setor de alimentos, outros públicos não estão livres do risco de bronquiolite obliterante devido à inalação de substâncias tóxicas 3.
Se você utiliza cigarros eletrônicos, saiba que o diacetil, bem como os compostos pentanodiona e acetoína, igualmente nocivos, foram identificados entre os componentes de pelo menos 92% dos vapes “saborizados” 3.
Pessoas que passaram por transplantes de órgãos podem adquirir patógenos hospitalares e desencadear inflamação crônica após o procedimento cirúrgico. Esse cenário é raro, mas possível 1,2.
Por fim, doenças e condições que baixam a imunidade podem facilitar o desenvolvimento da síndrome pulmonar. Entre os exemplos, podemos destacar 1,2:
Leia também: Quais são os sintomas da bronquiolite em bebês? Como tratar?
Os sintomas mais comuns são 1:
Normalmente, a falta de ar e a tosse ocorrem durante e após esforço físico 1.
A síndrome do pulmão de pipoca é uma condição rara, apesar de grave e incurável. Em geral, o tratamento consiste em 1,2:
Na maioria dos casos, as lesões provocadas ao tecido dos bronquíolos são severas e permanentes, a menos que a condição seja detectada precocemente 1.
Não há tratamento padrão para a doença. Dessa forma, o papel do médico é essencial para encontrar as medidas mais assertivas e eficazes para cada caso 1.
Assim finalizamos o post. Esperamos que tenha gostado e aprendido mais sobre o tema. Para mais conteúdos informativos e guias sobre gripes, resfriados e sintomas respiratórios, continue ligado em nosso blog. Até a próxima!
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
1. Cleveland Clinic [Internet]. Popcorn Lung (Bronchiolitis Obliterans). Disponível em: . Acesso em agosto/2025.
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