Quanto tempo dura uma virose

O termo virose é comum e já adquiriu até uma fama negativa entre os pacientes. Popularmente, há quem acredite que o médico classifique esse quadro por descaso ou inabilidade em fechar o diagnóstico. 1,2

No entanto, não é bem assim. Na prática, é um termo guarda-chuva para categorizar doenças e infecções causadas por vírus. Essas condições afetam principalmente o sistema respiratório ou o trato digestivo, onde causa sintomas desconfortáveis, mas, geralmente, fáceis de tratar. 1

Muitos fatores podem motivar a atribuição dessa classificação para o seu quadro, da prioridade para iniciar o tratamento ou a tentativa de facilitar a triagem dos atendimentos.  1

Para mostrar como esse diagnóstico é válido em certas ocasiões, esse post é todo dedicado a esse diagnóstico. Neste guia, explicaremos o que é, quanto tempo dura, quais são os sintomas e o que pode causar uma infecção viral. 1

Aproveite a leitura!

Resumo:

  • Virose é um termo guarda-chuva que significa doença ou infecção causada por vírus. É uma classe genérica de quadros clínicos com sintomas pouco específicos e que afetam, principalmente, o trato respiratório ou o sistema gastrointestinal; 1
  • Os sintomas clássicos incluem dor de cabeça e no corpo, febre, cansaço, náusea, diarreia, tosse e coriza. O tipo de mal-estar depende dos órgãos e sistemas atingidos. 1
  • Geralmente, o quadro é autolimitado e requer apenas tratamento de suporte para melhorar, com repouso, reposição de fluidos e medicamentos para aliviar os sintomas, se necessário. 1
  • A gripe e o resfriado, tecnicamente, são exemplos do quadro, pois são infecções agudas de origem viral.  1
  • A prevenção desse tipo de doença consiste em desenvolver hábitos saudáveis para a rotina, melhorar a higiene pessoal e adotar medidas para fortalecer a imunidade. 1,2

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O que é virose?

Teoricamente, qualquer doença causada por vírus é classificada dessa forma. Ou seja, a gripe, o resfriado, a dengue e até a covid-19 são exemplos. 1

No entanto, essa não é uma definição prática do termo. Em geral, são infecções virais de natureza leve que atingem principalmente o trato respiratório ou intestinal. Nesses sistemas, provocam uma lista reduzida de sintomas e contam com um breve período de manifestação. 1

Assim, entende-se que há sim uma diferença entre infecções causadas por vírus e o termo, no que diz respeito ao desenvolvimento e intensidade desses quadros. 1

É válido citar que essas infecções são autolimitadas, isto é, a cura acontece de maneira espontânea em questão de dias, mesmo com pouca intervenção terapêutica. 1

Por que o termo “virose” é tão popular?

A frase “isso é só uma virose”, dita por muitos médicos de pronto-atendimento para um determinado quadro de sintomas, não é demonstração de descaso ou inabilidade em fechar um diagnóstico. 1,2

A questão é que aprofundar a consulta e realizar baterias de exames pode não ser necessário para a maioria dos casos. Em condições que é possível determinar um baixo risco para o paciente, essas medidas apenas atrasam o início do tratamento e aumentam os custos para os envolvidos. 1,2

Claramente, o quadro ainda é motivo para preocupação e cuidado com a saúde. Porém, o impacto no bem-estar é limitado e as chances de evoluir para uma condição mais séria são pequenas. O mais comum é que os sintomas diminuam de intensidade após cerca de 72 horas do início da manifestação. 1,2

Dessa forma, ao indicar que se trata desse tipo de problema, o médico irá destacar que ao notar que não houve melhora ou que os sintomas agravaram, o paciente deve passar por uma nova avaliação. 1,2

Quais grupos de pessoas estão mais suscetíveis às viroses?

Normalmente, esses quadros são autolimitados, de intensidade moderada e causados por agentes infecciosos inespecíficos. Em geral, as pessoas mais suscetíveis são indivíduos com baixa imunidade, cujas defesas do corpo não conseguem combater esses patógenos e prevenir o início do mal-estar. 1,2

Por esse motivo, é mais comum ouvir falar em virose em crianças do que em adultos, devido à sensibilidade do organismo dos pequenos e o sistema imune ainda em desenvolvimento. 3

Fatores similares afetam outros grupos, como os idosos, pacientes que fazem tratamento com fármacos imunossupressores, portadores de comorbidades e pessoas com HIV, por exemplo. 4

Qual é a diferença entre uma virose e uma infecção bacteriana?

De forma direta, a diferença está no tipo de agente que provoca cada condição. No primeiro caso, o patógeno é um vírus, no segundo, é uma bactéria. 1,2

Há casos que o médico atribui o diagnóstico de doença viral, mas os sintomas são compatíveis com infecções bacterianas. Nesse cenário, é importante monitorar o quadro e sanar a dúvida assim que possível, na eventualidade do tratamento necessitar o uso de antibióticos para eliminar bactérias do organismo. 1,2

Sinais de virose: principais sintomas

Os sintomas variam conforme a parte do corpo atingida pelo vírus. Em geral, os mais comuns são: 1-4

  1. diarreia;
  2. náusea;
  3. dor ou desconforto abdominal;
  4. dor de cabeça;
  5. dor no corpo;
  6. febre, principalmente em crianças;
  7. tosse;
  8. espirros;
  9. fadiga;
  10. mal-estar generalizado;
  11. Desidratação.

Em geral, esses sinais são bem comuns e apresentam uma intensidade leve.

Uma ressalva importante envolve a febre, que é um sintoma mais comum da virose em crianças. O aumento da temperatura também afeta certos adultos, mas é raro e impacta apenas indivíduos com a imunidade baixa.

Quais são os principais tipos de virose?

Além dos sinais mais frequentes, citados acima, é possível que o tipo de infecção traga sintomas adicionais para o quadro do paciente. Em geral, podemos citar dois tipos de viroses comuns, que são as gastrointestinais e as respiratórias. 1

Virose respiratória

Esse tipo de virose é caracterizado principalmente pelo resfriado, que atinge o sistema respiratório superior e provoca, além dos sintomas citados, coriza, espirros, sinusite e dor de garganta. De fato, a irritação da garganta pode resultar em tosse seca. 1

Nesse grupo, podemos incluir os seguintes patógenos: 1

  • adenovírus;
  • parainfluenza;
  • influenza;
  • coronavírus;
  • vírus sincicial respiratório.

Em geral, são difíceis de lidar por conta de muitas doenças começarem de maneira similar, como podemos observar na influenza, resfriados, alergias e até na covid-19. No início dos sintomas, pode ser difícil saber se é um caso de virose ou gripe. Porém, à medida em que o quadro evolui, a diferença fica mais clara se o mal-estar aumenta de intensidade ou persiste por vários dias. 1

Caso o quadro piore nesse período ou não ofereça melhora em cerca de 10 dias, pode ser necessário passar por nova avaliação médica para garantir o bem-estar do paciente. 1

Virose gastrointestinal

A virose gastrointestinal é a que provoca quadros de diarreia aguda, vômitos, náuseas e cólicas. A febre baixa também é um sintoma comum nesse caso. O rotavírus é um dos principais causadores desse tipo de infecção, capaz de afetar principalmente bebês e crianças. 1

Em média, a duração do quadro gira em torno entre três e sete dias, principalmente quando há boa resposta ao tratamento e diminuição gradativa do mal-estar. 1

A desidratação é o maior risco nesse caso, já que a diarreia e o vômito aceleram a perda de líquidos, enquanto a náusea dificulta a reposição desses fluidos. 1

Para diferenciar uma condição leve de um quadro mais grave, fique atento à ocorrência de febre alta, acima dos 38,5 ºC, presença de sangue nas fezes, perda de peso, fortes dores abdominais, sinais de desidratação e sintomas que não diminuem de intensidade em pelo menos dez dias. 1

Pode ser necessário a hidratação por solução intravenosa, quando o paciente não consegue se hidratar normalmente. 1

Quanto tempo dura uma virose?

O período pode variar de acordo com o causador da doença, a região afetada e o estado de saúde do paciente. Porém, é importante destacar que não costuma passar de um total de 10 dias para a recuperação total, na média dos casos. 1,4

Essas infecções virais tendem a melhorar em cerca de três ou quatro dias, principalmente se houver cuidados importantes, como repouso, hidratação e alimentação balanceada. 1,4

Virose é transmissível? Por quanto tempo?

Um organismo saudável e com a imunidade alta está mais preparado para combater a invasão de vírus e impedir o início do quadro. No entanto, é importante destacar que existem infecções desse tipo que são transmissíveis. 1,2

De modo geral, o pico de transmissão ocorre durante a manifestação dos sintomas. Para aquelas que atingem o sistema respiratório, o principal método de contaminação acontece pela inalação ou contato com saliva de uma pessoa doente.1,2

Já as doenças gastrointestinais podem ser transmitidas também por meio de contato com os coliformes fecais.1,2

Como saber se estou com virose?

Por ser tão amplo e genérico, receber esse tipo de diagnóstico pode ser frustrante. Porém, a baixa especificidade do termo não tira o fato de que é uma doença de baixo risco e menor intensidade, o que é algo positivo. 1,2

Em primeiro lugar, para saber se está com uma doença viral, fique atento aos sintomas clássicos. Um mal-estar generalizado, porém leve, pode ser um dos seus sinais. Nesse caso, é possível desenvolver diarreia, enjoos, vômitos, febre baixa e dores pelo corpo, conforme o tipo de infecção.1,2

Nesse quadro leve e pouco preocupante, o melhor é iniciar um tratamento seguro, preventivo e rápido, por isso, fechar o diagnóstico rapidamente pode facilitar as coisas para a pessoa doente se cuidar.1,2

Exames complementares podem ser realizados para maior segurança, quando houver disponibilidade ou algum sinal que demande cuidados extras. Exames de sangue são os mais comuns, mas também podem ser realizadas radiografias do tórax e a coleta de urina ou fezes.1,2

Vale destacar ainda que a preocupação com infecções mais graves costuma ser justificada em caso de surto da doença.1,2

O que fazer quando se está com virose?

O tratamento é relativamente simples, assim como a própria doença. Por ser autolimitada, a cura ocorre de maneira espontânea, com todos os cuidados voltados para diminuir o mal-estar que sente e prevenir complicações.1,2

Nesse caso, podemos listar as seguintes recomendações do que fazer: 1,2

  1. cuide da hidratação, beba bastante água e outros fluidos, sempre em goles pequenos para não atacar o enjoo e causar vômitos;
  2. fique atento ao risco de desidratação, principalmente em bebês, crianças e idosos;
  3. dê atenção também para a alimentação e mantenha a ingestão de nutrientes, principalmente vitaminas e minerais;
  4. prefira alimentos de fácil digestão e que não exigem muito esforço para comer, como sopas e caldos;
  5. evite comidas gordurosas, como frituras, ou muito condimentadas, assim como é melhor não tomar bebidas carbonatadas, que irritam o estômago;
  6. siga o tratamento proposto pelo médico e solicite a prescrição de analgésicos e antitérmicos, caso tenha necessidade de aliviar dores e febre;
  7. evite a automedicação para não agravar o quadro;
  8. evite fazer uso de antibióticos, esses medicamentos não ajudam no combate ao vírus e podem prejudicar o desenvolvimento infantil quando administrados de forma abusiva. Procure atendimento médico e informe-se antes de utilizar esse tipo de remédio;
  9. faça o máximo de repouso possível, para diminuir a exposição de outras pessoas ao vírus e diminuir a carga no próprio organismo;
  10. fique atento ao avanço do quadro e procure novamente atendimento médico caso os sintomas piorem com o tempo.

É possível prevenir viroses? Quais são as melhores práticas?

Para finalizar nosso guia sobre o tema, vamos falar sobre os principais métodos de prevenção.1,2

Logo de início, é importante citar que os cuidados com a saúde. Nesse caso, é recomendado desenvolver hábitos mais saudáveis, manter uma alimentação balanceada, beber bastante água e buscar o fortalecimento da imunidade são ótimas maneiras de evitar esse tipo de problema.1,2

Uma pessoa saudável e com a imunidade alta tem melhores chances de combater os vírus e minimizar seu impacto, o que reduz a incidência desse tipo de infecção. No mínimo, isso pode assegurar um quadro ainda mais leve, quando não é capaz de evitar totalmente a manifestação dos sintomas.1,2

Fora isso, as medidas preventivas incluem principalmente a adoção de cuidados extras com a higiene. Confira algumas dicas:1,2

  • lave bem as mãos, com água e sabão, antes das refeições e antes de tocar o rosto;
  • faça uso de álcool em gel para higienizar as mãos quando tocar em superfícies ou objetos compartilhados;
  • evite o contato com pessoas que apresentam alguns dos sintomas que foram descritos acima;
  • lave bem os alimentos antes de consumir, para evitar o risco de ingestão de coliformes fecais e o desenvolvimento de problemas gastrointestinais;
  • evite o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas, talheres e copos;
  • mantenha o hábito de beber pelo menos dois litros de água diariamente.

Adotando esses cuidados, o risco de pegar um vírus fica cada vez menor.1,2

Qual remédio é indicado para virose?

Não há um tipo de remédio amplamente indicado para tratar viroses. Conforme mencionado, há ocasiões em que os antigripais, que combinam ativos analgésicos, antitérmicos e antialérgicos, promovem o alívio dos sintomas, mas esses fármacos não curam ou combatem a origem do problema. 1,2

Além disso, tanto no uso de medicamentos farmacêuticos quanto de remédios naturais, todo cuidado é pouco. Afinal, há risco de reação adversa e o tratamento pode provocar efeitos indesejados. 1,2

Para evitar essa ameaça, é bom contar com orientação médica para iniciar essas terapias de suporte.

Virose ou gripe: diferenças e similaridades

A gripe pode ser classificada dessa forma, pois se trata de uma infecção aguda do sistema respiratório, causada pelo vírus da Influenza. Os sintomas são similares aos percebidos em outros quadros da mesma categoria, mas ocorrem de maneira consistente, o que permite distinguir o diagnóstico. 1,2

Para saber quando se está com virose ou gripe, é possível observar a evolução e o aspecto sintomático do quadro. Porém, apenas a avaliação do médico pode confirmar suas suspeitas. 1,2

Para dor, febre e sintomas respiratórios: conte com Benegrip

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Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

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