Benegrip®
Antigripal
Bastante utilizada no Brasil, principalmente para tratar dores e febre, a dipirona ainda é cercada por mitos sobre sua segurança. Entre esses questionamentos está a dúvida se a dipirona dá sono ou não 1-3.
Na prática, essa reação adversa é rara e afeta apenas casos de superdosagem ou alergia ao produto. Porém, devido ao risco de acidentes, é fundamental entender os cenários que favorecem sua ocorrência, para poder evitá-los 4,5.
Nesse post, você vai tirar suas dúvidas sobre o assunto e também vai descobrir: por que é tão comum o uso da dipirona na gripe, qual é o mecanismo de ação da substância e quais as contraindicações conhecidas. Aproveite a leitura!
Resumo
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Também chamada de metamizol, é uma substância com ação espasmolítica, analgésica e antipirética. Frequentemente, é classificada como anti-inflamatório não esteroide (AINE), apesar de ter um mecanismo distinto e se alinhar mais com os analgésicos não opioides. Está entre os principais fármacos indicados para tratar dores, febre e outros sintomas 1-3.
Popularmente conhecida como dipirona, a fórmula química do composto é a seguinte 1-3:
2,3-diidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il metilamino.
Considerado seguro em diversos países da Europa e América Latina, o composto é banido em outros mercados, com destaque para os Estados Unidos e o Reino Unido. A proibição visa evitar reações adversas mais graves, principalmente agranulocitose (queda nos níveis de glóbulos brancos) 1.
Porém, existem especialistas que indicam que essa medida é excessiva e tais efeitos colaterais são raros ou que mais estudos são necessários para comprovar a relação entre a substância e as complicações citadas 1-3.
No Brasil, está entre os principais componentes de remédios para dor e febre. Segundo estudos, quando há combinação desses sintomas, medicamentos com dipirona são usados por até 94% dos pacientes 1.
Não é comum ocorrer sonolência. Na verdade, o que pode acontecer é uma sensação de tontura após a ingestão do medicamento. De todo modo, esses efeitos indesejados não são frequentes e costumam afetar apenas pessoas com sensibilidade ou histórico de reações adversas a remédios com dipirona 1,3,4.
Desse modo, pode ser recomendado limitar o uso do fármaco e procurar alternativas mais adequadas para o seu organismo, como o paracetamol. No entanto, esse desconforto não impacta qualquer pessoa, ou seja, não é correto afirmar categoricamente que a dipirona dá sono 1,3,4.
Existem revisões que registraram sonolência, boca seca e desconforto gástrico após a administração do remédio. Outras afirmam que o sono ocorre apenas se usar doses altas do ativo. Porém, os autores enfatizam que estudos mais rigorosos, amplos e completos são necessários para estabelecer os benefícios e danos potenciais do composto 4,5.
Em cenários específicos, há possibilidade de diminuição do estado de alerta em certos casos, já que o ativo funciona no sistema nervoso central para bloquear a percepção da dor. Ocasionalmente, esse processo pode dar uma sensação de relaxamento. Porém, esse caso pode incluir apenas situações de superdosagem 4,5.
Também destacamos que o efeito adverso pode resultar da ação de outro ativo em associações medicamentosas. Por exemplo, em antigripais que combinam ingredientes analgésicos, antitérmicos e antialérgicos, a sonolência é uma reação bastante comum desta última categoria, principalmente entre os chamados anti-histamínicos de primeira geração 4,5.
Para balancear esse efeito, existem remédios que associam a dipirona com substâncias estimulantes, como a cafeína. É o caso do Benegrip em comprimidos, cuja composição combina dipirona monoidratada, cafeína e cloridrato de fenilefrina (antialérgico) 6.
O ideal realmente é buscar por orientação médica caso a sonolência se torne algo constante, assim você poderá compreender de forma mais efetiva como o medicamento está agindo no seu organismo em particular, e receber a indicação do uso de outro remédio caso esse seja o caso 4,5.
Como não é comum a dipirona dar sono, o uso é relativamente seguro se estiver com dor de cabeça e precisar dirigir. Porém, tenha cautela, principalmente se tiver histórico de hipersensibilidade ou reações adversas ao metamizol. Além disso, sintomas como dor e febre podem afetar a atenção no trânsito 1-3.
Após ingerida, a dipirona se decompõe espontaneamente e rapidamente é metabolizada no organismo. Ao se tornar ativa, a substância inibe a síntese de enzimas produzidas pelo corpo que atuam como sinalizadores de dor, febre e processos inflamatórios, conhecidas como ciclooxigenases (COX). Assim, o ativo pode limitar sintomas relacionados 1-3.
Em muitos casos, o metamizol é classificado como um anti-inflamatório não esteroide (AINE), categoria que também acomoda o ácido acetilsalicílico e o ibuprofeno. Porém, evidências apontam que seu mecanismo de ação não é tão dependente do efeito anti-inflamatório como esses outros fármacos 1-3.
Por esse motivo, pode ser mais adequada a caracterização do composto como um analgésico não opioide, que também funciona como antitérmico (antipirético) 1-3.
Além disso, ressaltamos que a dipirona tem efeito espasmolítico (antiespasmódico). Basicamente, a substância bloqueia receptores que controlam tecidos musculares para evitar espasmos que podem causar desconforto e cólica 1-3.
Apesar de esta não ser a principal aplicação do ativo, é uma alternativa para tratar dores associadas, principalmente quando outros remédios não funcionam como esperado 1-3.
Em média, o medicamento leva entre 30 e 60 minutos para agir e os efeitos de analgésico e antipirético duram entre quatro e seis horas. No entanto, vale destacar que esses períodos variam conforme a reação de cada organismo ao composto, bem como posologia, fórmula e dosagem ingerida 1-3.
Geralmente, é possível encontrar remédios com dipirona em gotas e comprimidos. Na maioria dos casos, o efeito é relativamente rápido, duradouro e eficaz para o alívio de dores em geral, assim como para a estabilização da temperatura corporal 1-3.
Este medicamento está na lista dos isentos de prescrição, mas ainda assim é importante se atentar à posologia de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas, a depender da intensidade da sua dor 1-3.
A dipirona monoidratada, como você também poderá encontrar, é indicada frequentemente para o combate a dores de cabeça, dores no corpo, dor de dente, dor de ouvido, entre outros males, agindo de forma eficiente até mesmo para enxaqueca e resfriados 1-3.
Tanto o paracetamol quanto a dipirona servem para febre e dores no corpo, pois atuam como analgésicos e antitérmicos. A eficácia e a segurança das substâncias são similares, mas o perfil de tolerabilidade e o risco de efeitos adversos podem ser mais favoráveis ao uso do paracetamol 5.
Também chamada de acetaminofeno, a substância foi introduzida clinicamente na década de 1950 e hoje está entre os fármacos de venda livre mais usados no mundo. Pertencente à classe dos analgésicos não opioides, ajuda a controlar a temperatura corporal e pode ser usado para amenizar dores agudas de intensidade leve a moderada 5.
Em geral, o tempo para início dos efeitos desejados é menor. Porém, a durabilidade da ação da dipirona pode ser maior. Mas ressaltamos que a reação do organismo varia de uma pessoa para outra 5.
De qualquer modo, a escolha entre paracetamol e dipirona costuma ser feita com base na aceitação e no histórico do paciente, bem como na efetividade do composto no alívio dos sintomas apresentados 5.
Por exemplo, se você prefere tomar dipirona e responde bem ao medicamento, não há motivos para trocar de ativo. Do contrário, substituí-lo por outro remédio é recomendado em caso de episódios anteriores de reações adversas ou ação insuficiente 5.
A dipirona pode causar queda de pressão, dores no peito, arritmia, náusea, irritação estomacal, tontura, fôlego curto e erupções cutâneas. Além disso, existem casos raros de efeitos colaterais mais graves, como reação alérgica severa (crise anafilática), síndrome de Stevens-Johnson, intoxicação do fígado e distúrbios do sangue 3.
Em geral, o composto é contraindicado para grávidas durante o primeiro e o terceiro trimestre da gestação, lactantes, crianças até 12 anos, pacientes com distúrbios do sangue, com hipotensão e quadros de insuficiência renal ou hepática. Além disso, evite a dipirona se houver histórico de hipersensibilidade 3.
É muito importante que você nunca tome medicamentos sem conhecer sua composição, principalmente quando for sua primeira ingestão; leia a bula e, em caso de dúvidas, consulte um médico para maiores esclarecimentos 3.
As contraindicações são indicadores diretos para cuidados e, no caso da dipirona, não é diferente. Se você já teve sensibilidade a medicamentos que contenham propifenazona, fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona, entre outros, busque por uma alternativa mais adequada a você 3.
A dipirona serve para dores de cabeça e no corpo, portanto, também pode ser utilizada em caso de garganta inflamada ou dolorida, acompanhada ou não por aumento na temperatura do corpo. O mesmo vale para cólicas abdominais, desconforto causado por traumas e outras queixas causadas por infecções respiratórias 1-3.
Procure sempre ler a bula dos medicamentos, seguir as orientações médicas e tomar o remédio como indicado. Se houver reações adversas ou os sintomas persistirem, interrompa o uso e informe o médico, se for necessário. Tome cuidado extra para não exceder o limite diário de doses 1-3.
Não existe medicamento totalmente seguro e inócuo, já que qualquer substância química altera o funcionamento “normal” do organismo, o que não é diferente no caso da dipirona. Conforme visto, o ativo possui efeitos colaterais conhecidos; mesmo assim, você pode usá-lo com relativa tranquilidade, já que as reações adversas são incomuns 1-3.
A dipirona está presente em medicamentos antigripais indicados para alívio sintomático da gripe. Por conta da ação analgésica e antitérmica, é usada para amenizar febre e dores relacionadas à infecção. Geralmente, o composto é associado a outros ativos para complementar a terapia de suporte, como substâncias antialérgicas e descongestionantes 1.
Podemos dizer que a dipirona dá sono em altas dosagens ou no caso do uso por pessoas sensíveis à sua composição. Porém, a substância não faz parte dos tratamentos mais indicados para distúrbios como a insônia. Afinal, essas reações adversas são pouco comuns e imprevisíveis 4,5.
Distúrbios do sono estão entre os grandes problemas da sociedade atual, que está sempre conectada e acelerada com o ritmo das cidades. Por conta desses motivos e de diversos outros fatores, as pessoas tendem a desenvolver problemas para dormir e acabam recorrendo a medicamentos em busca de uma solução 4,5.
É importante que se atente aos cuidados necessários para cada doença e utilize o medicamento ideal para cada tratamento. Neste sentido, não é aconselhável utilizar a dipirona para aumentar o nível de sono, pois não há uma eficácia garantida com relação a este quadro, já que essa não é a sua finalidade 4,5.
O que precisamos entender desde já, é que todo remédio provoca efeitos colaterais em variados níveis. Tomar medicamentos todos os dias aumenta o grau destes efeitos, como irritações no estômago, esofagite, gastrite e úlceras. Além disso, pode ocorrer intoxicação e problemas graves para o fígado e os rins 4,5.
É importante ter em mente que, se o seu nível de dor necessita de uma alta dosagem de dipirona para fazer efeito ou um período muito prolongado de uso, significa que está na hora de buscar por um tratamento médico mais eficiente com o acompanhamento de um especialista 4,5.
Sim, essa é a principal aplicação do medicamento. Embora o mecanismo de ação não tenha sido totalmente decifrado, é possível afirmar que a dipirona bloqueia enzimas que atuam como sinalizadores inflamatórios. Consequentemente, a substância inibe sinais nervosos que promovem a dor e alteram o limiar térmico do corpo 1-3.
Sim, a dipirona é efetiva e bastante utilizada para o tratamento sintomático de cefaleias e enxaquecas. Em estudo realizado com mais de 384 mil pacientes, 81% dos entrevistados afirmaram que tomam remédios com esse ingrediente para dores em geral, sendo que a dor de cabeça era a mais comum (19%) 1.
Além de afirmar que a dipirona serve para dor de cabeça e no corpo, é correto dizer que ajuda a baixar a febre e controlar o limiar térmico do organismo. A ação antitérmica se dá pelo fato do metamizol limitar a síntese de substâncias que controlam reações fisiológicas relacionadas a inflamações 1.
Agora você já sabe quando a dipirona dá sono e quais cuidados tomar ao optar por esse tipo de tratamento. Se estiver em busca de um remédio antigripal que conta com a ação analgésica e antipirética do metamizol, podemos sugerir o Benegrip em comprimidos.
Nessa versão, o medicamento ajuda a tratar os principais sintomas de gripes e resfriados, como dores no corpo, febre, coriza e congestão nasal, graças à fórmula com dipirona monoidratada, cloridrato de fenilefrina e cafeína 6.
Está com dúvidas sobre como e quando usar o produto? Acesse a bula do Benegrip para conferir todas as informações sobre o medicamento e visite nossa loja online para encontrar ofertas exclusivas.
Benegrip. Dipirona monoidratada, maleato de clorfeniramina, cafeína. Indicações: tratamento sintomático da gripe e resfriado. MS 1.7817.0092. Fevereiro/2025.

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
Descubra os Medicamentos que dão Sono. Dr. Willian Rezende do Carmo. Internet. Disponível em: https://www.willianrezende.com.br/medicamentos-que-dao-sono/ Acesso em abril/2022.
Reações adversas e efeitos colaterais do Dipirona Monoidratada. Internet. Disponível em: https://consultaremedios.com.br/dipirona-monoidratada-medley/bula/reacoes-adversas Acesso em abril/2022.
Paracetamol versus Dipirona. Como mensurar o risco? Internet. Disponível em: https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340026793novo_paracetamol.pdf Acesso em abril/2022.
Benegrip® tem a linha completa para cuidar de você e sua família!
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