
Entender o que causa a pneumonia é de grande importância para prevenir o desenvolvimento desse tipo de infecção, além de ajudar a determinar o tratamento o mais efetivo para promover a recuperação da pessoa doente.
Esse tipo de cuidado se torna crucial ao destacar os casos quando a pneumonia é grave, prejudicando a capacidade respiratória e podendo causar sequelas severas ou até ser fatal.
Por conta da seriedade que essa doença exige dos esforços em prevenir e combater seus efeitos no organismo, criamos um guia prático sobre o que é a pneumonia, o que pode causá-la, quais os sintomas e como tratá-la, além de citar cuidados para evitar esse tipo de infecção.
Continue lendo e fique por dentro do assunto!
O que é a pneumonia?
De início, é importante definir o que é pneumonia. Essa é uma infecção grave do sistema respiratório, decorrente da inflamação dos alvéolos pulmonares, bolsas de ar que ficam dentro dos pulmões e inflam quando inspiramos o ar.
Quando essa infecção ataca o organismo, ela diminui a capacidade respiratória ao impedir que os alvéolos continuem expandindo e voltando ao normal, como acontece normalmente. Além disso, os tecidos ao redor deles também podem sofrer com os efeitos da infecção.
Em geral, a pneumonia é considerada uma doença grave, que pode ser fatal. Ela pode resultar de complicações em infecções prévias, como uma gripe forte ou a covid-19, assim como de outras doenças crônicas e problemas de saúde que levam uma pessoa a ser hospitalizada.
Os microrganismos presentes no ar podem chegar às vias respiratórias e viajar até os pulmões, dando início a esse quadro infeccioso.
Esse risco fica maior quando a pessoa é exposta a agentes irritantes, produtos químicos, poluição e fumaça de cigarro, assim como em situações onde o sistema imune já se encontra comprometido.
Principais sintomas da pneumonia
Em muitos casos, os sintomas da pneumonia afetam não só o sistema respiratório como outras partes do nosso corpo, principalmente por dificultar a oxigenação do organismo. Dessa forma, até mesmo a função do sistema nervoso central pode ser prejudicada.
Desse modo, podemos citar os possíveis sintomas causados pela pneumonia como sendo:
- febre alta;
- tosse persistente;
- dor no peito;
- dificuldade respiratória e falta de ar;
- fraqueza e baixa energia;
- cansaço excessivo;
- confusão mental;
- chiado no peito;
- expectoração de muco purulento, normalmente de cor amarelada ou esverdeada;
- mal-estar;
- náusea e vômito.
Importante destacar ainda que os casos mais graves de pneumonia podem produzir catarro com sangue, o que indica uma lesão mais séria e demanda encaminhamento ao pronto-socorro com urgência.
No geral, os sintomas também apresentam variação de acordo com o que causa a pneumonia e extensão geral do quadro infeccioso.
O que causa a pneumonia?
No geral, o que causa a pneumonia costuma ser a ação de certos microrganismos que invadem o sistema respiratório e conseguem chegar aos pulmões, o que acontece com maior frequência em situações onde a imunidade está baixa por uma doença crônica ou infecção prévia do sistema respiratório.
Diferentes patógenos, microrganismos causadores de doenças, podem levar à pneumonia. Os principais responsáveis são as bactérias e os vírus, mas também é possível desenvolver esse tipo de infecção ao contrair fungos, micobactérias ou parasitas.
Tipos de pneumonia
Os tipos de pneumonia podem ser classificados da seguinte forma:
- pneumonia bacteriana: a pneumonia causada por bactérias é a mais comum, podendo ocorrer quando a pessoa fica doente e vulnerável a ação desses microrganismos. Naturalmente o corpo possui bactérias, porém, quando em desequilíbrio, elas podem chegar aos pulmões e provocar uma infecção local;
- pneumonia viral: que pode ser causada por diferentes tipos de vírus, normalmente em decorrência de uma infecção prolongada, que não foi combatida de maneira eficaz pelo sistema imunológico, levando a esse tipo de complicação mais severa;
- pneumonia fúngica ou por parasitas: como o nome já diz, são causadas por fungos e parasitas, respectivamente. São mais raras, mas seus efeitos podem ser extremamente graves. As pessoas que sofrem com doenças crônicas ou imunossupressoras são as mais vulneráveis a esse tipo de pneumonia;
- pneumonia química: quem manipula produtos químicos ou inala agentes agressivos com frequência podem desenvolver a pneumonia química, que é causada por exposição do sistema respiratório a poluentes ambientais, fumaça, agrotóxicos e outros materiais similares, especialmente quando não se usa os EPIs adequados para esse tipo de função (equipamentos de proteção individual como máscaras com filtros e óculos de proteção).
O local de contaminação do agente que provocou a pneumonia também é utilizado para classificar essa doença. Nesse caso, temos:
- pneumonia adquirida em hospital: o ambiente hospitalar pode concentrar um grande número de patógenos, levando ao risco de causar a pneumonia adquirida em hospital, que acontece quando uma pessoa está internada e é acometida por esse tipo de infecção;
- pneumonia adquirida na comunidade (PAC): quando o patógeno é adquirido fora do ambiente hospitalar, ele é classificado como adquirido na comunidade, ou seja, a pessoa foi exposta ao agente infeccioso em sua rotina regular.
Por fim, podemos separar a pneumonia de acordo com suas características predominantes, dessa forma, temos:
- pneumonia aspirativa: quando há acúmulo de fluidos, secreções ou partículas na região dos alvéolos, porque foram aspirados com a respiração, mas o corpo não conseguir retirá-los desse local. É comum em pessoas que sofreram AVCs, usam sedativos, abusam de substâncias químicas ou tem dificuldade de deglutição;
- pneumonia obstrutiva: tipo de pneumonia que ocorre quando temos algo obstruindo a passagem de ar nos pulmões, fazendo com que as bactérias fiquem acumuladas no local. Pode ocorrer por conta de tumores ou má formação congênita.
Quando a pneumonia é grave? Conheça os fatores de risco
Sabendo o que causa a pneumonia e quais os sintomas provocados por esse tipo de infecção, o próximo passo é reconhecer os principais fatores de risco para essa doença.
Nesse contexto, temos alguns hábitos nocivos para a saúde, grupos sociais mais vulneráveis e situações que possivelmente tornam o quadro mais grave do que o normal, gerando um sério risco para o paciente.
Assim, dizemos que a pneumonia é grave quando:
- um dos sintomas é a expectoração produtiva com sangue, indicando feridas abertas nas vias respiratórias;
- atinge uma pessoa que sofre com doenças e tratamentos com ação imunossupressora, como a AIDS, diversos tipos de câncer e a quimioterapia, que enfraquecem as defesas do organismo e deixam o indivíduo mais vulnerável a infecções severas;
- afeta bebês ou crianças pequenas, que apresentam um sistema imune ainda em desenvolvimento e incapaz de combater quadros mais graves como esse;
- o paciente com pneumonia tem mais de 65 anos de idade ou sofre com doenças crônicas e comorbidades diversas, como diabetes, insuficiência cardíaca e outras.
Além disso, também são classificados como fatores de risco em casos de pneumonia o abuso de substâncias químicas, como álcool, tabaco e outras drogas.
Como é feito o diagnóstico de pneumonia?
O diagnóstico de pneumonia é obtido após exame médico, que irá auscultar os pulmões com o estetoscópio, procurando sons que indicam obstrução das vias aéreas, como chiados e assobios ao respirar.
Geralmente, é realizada uma radiografia do tórax para verificar as áreas atingidas pela pneumonia. Dependendo de cada caso, a tomografia computadorizada também é solicitada pelo médico.
Por fim, em certas ocasiões, podem ser realizados exames adicionais para definir o que causa a pneumonia, ou seja, qual microrganismo desencadeou a infecção dos alvéolos. Para isso, amostras de catarro, sangue e urina são coletadas e analisadas.
O que é bom para pneumonia? Como tratar?
O tratamento padrão para a pneumonia consiste principalmente na administração de medicamentos para combater o patógeno que provoca a infecção, ao mesmo tempo que se fazem exercícios para apoiar e estimular a respiração.
Como forma de recuperar a capacidade respiratória, a inalação com aparelhos nebulizadores e soluções fisiológicas pode ajudar a diluir e eliminar o catarro acumulado nos pulmões. Em certos casos, durante e após o tratamento, é preciso realizar exercícios respiratórios para reabilitação pulmonar.
Quando a baixa oferta de oxigênio no sangue atinge níveis preocupantes, é necessário introduzir fontes suplementares de oxigênio.
Fazer repouso é importante para a recuperação da pneumonia, mas ele não deve ser absoluto. Se movimentar em um ritmo leve, sair um pouco da cama e andar um pouco ou mudar de posição pode estimular a atividade pulmonar, prevenindo danos duradouros.
Voltando a citar os medicamentos para tratar a pneumonia, na maioria dos casos a introdução dos antibióticos acontece de maneira preventiva, antes do diagnóstico fechar o tipo de microrganismo que provocou a infecção.
Isso pode ocorrer por diversos fatores, como forma de ganhar tempo, já que a pneumonia bacteriana, tratada com esses medicamentos, é a mais comum. Também pode ser feito para prevenir a ação de bactérias oportunistas, evitando a prolongação do quadro.
Na maioria dos casos, esses cuidados podem ser realizados no ambiente domiciliar. Porém, situações mais graves podem exigir a internação e, até mesmo, o uso de sedativos e ventilação mecânica.
Como a pneumonia é transmitida?
Por ser causada por patógenos diversos que invadem o organismo, é comum o questionamento sobre como a pneumonia é transmitida e se isso ocorre de forma similar a outras doenças respiratórias, como a gripe.
Na prática, é raro que a pneumonia passe de uma pessoa para outra, como na Influenza. Porém, o risco de transmissão por inalação de contaminantes aumenta quando as barreiras de defesa do sistema imune estão prejudicadas.
Essas ameaças ocorrem quando o clima está frio e seco, quando passamos muito tempo em locais climatizados artificialmente ou por conta dos fatores de risco citados anteriormente.
Como prevenir a pneumonia?
Conhecendo o que causa a pneumonia e o grande risco que essa infecção traz para a nossa saúde, identificar as medidas preventivas mais eficientes é um passo na direção certa. É essencial tomar cuidados para reduzir o risco desse tipo de quadro, especialmente quando há possibilidade de ocorrer por complicações de gripes, resfriados e outras.
De modo geral, as recomendações de como prevenir a pneumonia incluem os seguintes cuidados:
1. Vacinação
Manter a carteira de vacinação em dia é uma forma eficaz de combater tudo aquilo que causa pneumonia. Adquirir anualmente o imunizante da gripe evita esse tipo de infecção e reduz o risco de complicações que afetam os pulmões, o mesmo pode ser dito para todas as doses da vacina contra a covid-19.
Há ainda uma vacina contra a pneumonia bacteriana causada por Streptococcus pneumoniae. Essa bactéria também pode provocar otites, sinusite e meningite. Embora esse imunizante não evite outros tipos de pneumonia, pode reduzir drasticamente o risco de sofrer com essa infecção.
2. Cuidados de higiene pessoal
Até mesmo hábitos simples de higiene pessoal, como lavar as mãos, cobrir o rosto ao tossir e espirrar, higienizar objetos e as mãos com álcool em gel e usar máscaras são medidas que podem prevenir a pneumonia adquirida na comunidade.
3. Combate ao tabagismo e alcoolismo
O abuso de substâncias químicas, como tabaco ou álcool, é fator de risco para todo tipo de infecção, o que também afeta a pneumonia. Dessa forma, a prevenção da pneumonia é mais um motivo para evitar esse tipo de excesso.
4. Redução de eventos que provocam choque térmico no corpo
Sair de um ambiente climatizado e frio para uma área externa mais quente é um exemplo de choque térmico que estamos sofrendo constantemente.
Devemos ter bastante cuidado com isso, pois esse tipo de evento enfraquece as barreiras de defesa do organismo e exige uma adaptação do sistema imune, abrindo espaço para a contaminação por patógenos que podem causar a pneumonia, entre outras doenças respiratórias.
5. Higienização de unidades de ar-condicionado
O ar-condicionado é muito popular para combater o calor, mas ele precisa ser cuidado com frequência. Seguir as recomendações do fabricante para realizar a limpeza periódica de unidades pode diminuir a presença de contaminantes no ar ambiente.
Por fim, podemos citar os cuidados ao passar muito tempo em locais fechados e climatizados, principalmente com muitas pessoas, o que favorece a propagação de doenças respiratórias.
Conclusão
A pneumonia é uma doença grave e com alto risco de mortalidade. Ela é uma complicação plausível de outras infecções respiratórias, com risco elevado para pessoas com a imunidade enfraquecida ou subdesenvolvida.
Cuidados preventivos são cruciais para reduzir o risco, assim como conhecer e adotar os métodos de tratamento adequados em caso de gripes, resfriados, covid-19 e outras doenças. Levar a sério cada uma delas aumenta a chance de recuperação completa e reduz diminui a ameaça da pneumonia.
Finalmente, é recomendado adotar hábitos saudáveis, que estimulam e fortalecem a atividade do sistema imunológico, tais como:
- beber dois litros de água todos os dias;
- manter uma dieta nutritiva, rica em vitaminas e minerais;
- investir em uma rotina de sono saudável e reparador;
- praticar atividades físicas;
- evitar o estresse e abuso de substâncias químicas.
Adote essas medidas para sua vida, fique atento ao que causa a pneumonia e cuide bem da sua saúde. Assim, é possível desfrutar de maior qualidade de vida e se proteger desse tipo de doença.
Para mais guias sobre doenças, dicas de saúde e bem-estar, continue acompanhando o Portal da Saúde. Até a próxima!
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