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Antigripal
A coqueluche é uma doença antiga e há muito tempo controlada, já que existe um imunizante eficaz para auxiliar na sua prevenção. Apesar do cenário positivo, surtos recentes na Europa e na Ásia, bem como um aumento de casos registrados no Brasil, serviram para acender o alerta e colocá-la novamente em evidência 1.
Para a maioria dos pacientes, apesar do desconforto e das crises intensas de tosse, a infecção é manejável e não provoca sequelas graves. No entanto, como pode impactar severamente as crianças pequenas, é necessário levá-la a sério 2,3.
Nesse post explicaremos o que é, o que causa, quais são os sintomas e como tratar o quadro infeccioso conforme o mal-estar evolui. Continue lendo!
Resumo:
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Esta é uma infecção respiratória, contagiosa e causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apesar de predominante entre crianças e adolescentes, pode acometer pessoas de todas as idades. É reconhecida por causar episódios de tosse forte e, nos quadros mais leves, sintomas similares aos do resfriado comum 2,3.
Em áreas de ampla cobertura vacinal, a doença permaneceu sob controle durante vários anos 2,3.
Recentemente, houve um aumento no número de infecções no mundo todo. Entre os fatores que podem justificar tais surtos, estão: o possível término da imunidade de pessoas vacinadas há muito tempo e a decisão de pais de não vacinar seus filhos 2,3.
Além de fortes crises de tosse no decorrer do quadro, pode causar complicações perigosas para a saúde, como broncopneumonia e encefalopatia aguda 5.
A bactéria Bordetella pertussis é a responsável por causar a infecção respiratória aguda e conhecida por causar acessos de tosse espasmódica. Geralmente, essas crises de tosse são mais comuns na fase paroxística da doença 5.
Em relação à estrutura, Bordetellas são cocobacilos aeróbicos gram-negativos. Essa classificação indica que o patógeno é envolto em uma cápsula protetora que o defende da ação dos glóbulos brancos, células de defesa do sangue essenciais para combater infecções 5.
Além dessa primeira camada de defesa, as bactérias gram-negativas possuem uma membrana externa que as protege contra antibióticos específicos. Quando atacadas, a membrana libera endotoxinas que podem agravar os sintomas da infecção 5.
No caso da Bordetella pertussis, os principais fatores de virulência são 5:
Importante destacar que o gênero Bordetella contém duas espécies que afetam os humanos, a B. pertussis e a B. parapertussis. Esta pode causar uma doença chamada paracoqueluche. Apesar de ser clinicamente indiferente, esta condição pode provocar sintomas mais leves e, geralmente, é considerada de menor risco 5.
A principal forma de transmissão ocorre de uma pessoa para outra por meio de gotículas de saliva e secreção contaminadas com a bactéria B. pertussis. Após o contágio, os patógenos rapidamente se multiplicam e colonizam as células ciliadas da mucosa respiratória 5.
Se você estiver contaminado, a tosse e o espirro produzem um spray de saliva e secreção que expele bactérias e pode infectar outras pessoas. De fato, a transmissão é a mais comum. Apesar disso, como a Bordetella pertussis sobrevive por vários dias fora do corpo humano, que é seu habitat natural, existe o risco de transmissão indireta ao manipular objetos contaminados 5.
O período de incubação demora entre uma e duas semanas. A seguir vem a fase catarral, caracterizada por febre baixa, coriza e tosse. Nesse momento, o paciente é altamente infeccioso e o risco de transmissão é maior 5.
Os principais sintomas são 2,3:
Os sintomas começam similares aos do resfriado comum, com espirros, coriza, tosse seca, indisposição generalizada e febre baixa. Após a fase inicial, as crises de tosse ficam mais intensas, com ataques consecutivos, chiados ao respirar e presença de catarro. Nessas condições, também pode haver perda de apetite, náusea e vômito 2,3.
Essas etapas sintomáticas podem durar várias semanas. Em seguida, o mal-estar pode diminuir gradualmente, mesmo que ocorram crises de tosse forte esporádicas até a recuperação completa 2,3.
As toxinas produzidas pela bactéria B. pertussis podem atingir tecidos da laringe, traqueia e brônquios, o que caracteriza uma infecção que não se limita ao trato respiratório superior 5.
O início dos sintomas começa entre sete e dez dias após pegar a bactéria. A partir daí, a infecção evolui em três fases, ao longo de um período total de seis a dez semanas, caracterizadas da seguinte forma 2-5:
Após a incubação da bactéria, o que leva entre 7 e 14 dias, começa a fase catarral, que é o primeiro estágio da doença. Nesse momento, o patógeno coloniza a mucosa respiratória superior para se multiplicar 2-5.
Para prevenir a ação das células de defesa do organismo, a bactéria B. pertussis pode liberar toxinas que não impedem esses anticorpos de “digerir” o invasor. Além disso, ocorre a liberação de agentes inflamatórios, o que pode explicar os primeiros sintomas do quadro 2-5.
Conforme mencionado, a fase catarral é altamente contagiosa e pode ser confundida com um resfriado comum. Dessa forma, muitas pessoas não se preocupam com os sintomas e não adotam medidas de contenção 2-5.
A fase catarral dura entre uma e duas semanas, na maioria dos casos 2-5.
A fase paroxística é o segundo estágio da doença e é caracterizada pelo agravamento das crises de tosse. Geralmente, a inflamação atinge áreas da laringe, traqueia e brônquios, o que também aumenta a secreção de catarro, que é um mecanismo de defesa do organismo para capturar e eliminar a bactéria 2-5.
Ao longo do dia podem ocorrer crises intensas e, em determinados casos, a criança pode apresentar bolhas de muco nas narinas 2-5.
A duração média da fase paroxística é de duas a quatro semanas 2-5.
Ao fim do estágio paroxístico, pode notar uma melhora gradativa dos sintomas, principalmente das crises de tosse, que ficam mais raras e controláveis a cada dia. Essa é a fase de recuperação ou convalescença 2-5.
Normalmente, nesse período o risco de transmissão da bactéria é menor. Porém, com episódios flutuantes de tosse espasmódica, a ameaça ainda existe 2-5.
Popularmente, essa infecção também é conhecida como tosse comprida, uma alusão às crises de tosse forte e espasmódica causadas pela doença. Conforme apontado, a relação com esse sintoma acontece devido aos processos inflamatórios que afetam a mucosa respiratória, principalmente nas células ciliadas 5.
Consequentemente, as vias aéreas ficam irritadas, hipersensíveis e com acúmulo de catarro, principalmente na fase paroxística, o que explica por que a tosse é um sintoma tão predominante 5.
Frequentemente associada às crianças, a doença pode ocorrer em qualquer idade. Os grupos mais afetados são bebês de até um ano, adolescentes acima de 10 anos e jovens com menos de 20 anos 5.
Independentemente de idade ou histórico de saúde, pessoas que não se vacinaram contra essa infecção respiratória são as que mais se arriscam 5.
A suspeita de infecção por B. pertussis pode ocorrer devido à tosse com catarro e chiado, além de outros sintomas típicos da doença. Para confirmar o diagnóstico, uma amostra de muco é coletada do interior do nariz ou da garganta 3.
O resultado dessa cultura pode demorar até sete dias. Geralmente, os resultados são positivos na maioria das vezes que a coleta de material ocorre durante as duas primeiras fases da coqueluche. Na fase de recuperação, há uma boa chance de obter um falso negativo 3.
O teste de PCR (reação em cadeia de polimerase), realizado com as amostras de secreção nasal ou da garganta, é o mais útil e confiável 3.
O tratamento é feito com antibióticos e cuidados de suporte. Os medicamentos mais usados são eritromicina e azitromicina, cuja administração começa, preferencialmente, ainda na fase catarral da doença, a fim de amenizar a intensidade na etapa paroxística 2,3,4.
Também é importante manter as vias aéreas desobstruídas, incentivar a alimentação e repor fluidos para combater o risco de desidratação. Para bebês e crianças hospitalizadas, a aspiração nasal ajuda a remover o catarro acumulado nas narinas 2,3,4.
De modo geral, expectorantes, inibidores da tosse e antialérgicos não são utilizados, pois não apresentam eficácia ou melhora significativa para o sintoma 2,3,4.
Por fim, com o objetivo de prevenir complicações, o médico pode recomendar o uso precoce de antibióticos que combatem infecções bacterianas oportunistas. Nesse contexto, os principais motivos de preocupação são a broncopneumonia e a otite média, tanto pelo impacto na capacidade respiratória quanto pelo risco de prolongar o quadro infeccioso 2,3,4.
Sim, o tratamento pode ser feito em casa. Basta seguir corretamente as orientações médicas, principalmente quanto ao uso dos antibióticos, e permanecer isolado por pelo menos quatro semanas 2,3.
Evitar aglomerações e interações com outras pessoas pode frear a disseminação da doença e prevenir contaminações secundárias, causadas por outros patógenos 2,3.
Para controlar a tosse forte, você pode ingerir líquidos com frequência, usar um umidificador de ar e consumir comidas quentes, fáceis de engolir e em porções pequenas. Essas medidas ajudam a manter a mucosa da garganta limpa e umedecida, além de soltar a secreção e diminuir a sensação de náusea 4.
Conforme mencionado, não se recomenda usar remédios para tosse em caso de suspeita de coqueluche, exceto quando receber orientações médicas. Além de não serem muito eficazes nesse quadro, esses medicamentos podem causar efeitos colaterais, especialmente em crianças pequenas 3,4.
A principal forma de prevenção é por meio da vacinação. No Brasil, o imunizante contra a B. pertussis é indicado para crianças de até seis anos e é encontrado nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) 2.
A vacina tríplice bacteriana, que também imuniza contra difteria e tétano, é a mais recomendada e pode ser necessário tomar doses de reforço ao longo da vida. Completar a carteira de imunização é a maneira mais segura e eficaz de se proteger contra doenças controladas 3.
Se uma pessoa da sua casa foi diagnosticada, os outros moradores podem iniciar o tratamento preventivo com antibióticos pós-exposição no prazo de até 21 dias, contados a partir do primeiro episódio de tosse associado ao quadro 3.
Benetosse é uma nova opção de tratamento para tosse com catarro. Por meio da ação expectorante e mucofluidificante, ajuda a soltar o muco e facilitar a sua remoção das vias aéreas, a fim de diminuir o desconforto e os gatilhos que te fazem tossir 6.
É indicado para alívio sintomático da tosse produtiva e pode ser usado tanto por adultos quanto crianças acima de dois anos 6.
Importante: este medicamento não deve ser utilizado no tratamento dos sintomas de coqueluche, exceto sob orientação médica 3,4.
Para saber mais sobre a fórmula, como age e como usar o remédio, acesse a página oficial de Benetosse na nossa loja online 6!
Xarope Benetosse. Extrato seco de folhas de Hedera helix L. Indicações: expectorante e mucofluidificante em caso de tosse produtiva. M.S 1.7817.0932. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. *.Benetosse rende mais que Expec. Benetosse tem dose total diária de 6mL para adultos, enquanto Expec tem dose total diária de 30mL para adultos. Junho/2025.
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
5. Bula do produto Benetosse.
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