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Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a monkeypox (mpox) é uma doença causada por um vírus da família Poxviridae, endêmica em regiões da África Central e Ocidental. Felizmente, a mpox tem cura e na maioria dos casos evolui para uma recuperação completa entre duas e quatro semanas¹.  

A transmissão ocorre principalmente por contato direto com lesões, fluidos corporais ou materiais contaminados. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e erupções cutâneas que evoluem para crostas¹.  

Embora a taxa de mortalidade seja baixa, grupos como imunossuprimidos, crianças e gestantes têm maior risco de complicações. A prevenção envolve medidas de higiene, isolamento de casos suspeitos e vacinação, especialmente para populações vulneráveis¹.  

A conscientização e o diagnóstico precoce são fundamentais para controlar a disseminação da doença. Quer entender mais sobre este assunto? Continue a leitura do texto. 

Resumo 

  • A mpox tem cura e a maioria dos pacientes se recupera completamente em algumas semanas. No entanto, casos graves podem exigir tratamento específico¹. 

  • O tratamento é principalmente de suporte, com antivirais como o tecovirimat usados em casos graves ou para grupos de risco¹. 

  • Vacinas como a JYNNEOS são eficazes na prevenção da mpox, especialmente para grupos de maior exposição ou vulnerabilidade² ³. 

  • A prevenção inclui higiene rigorosa, evitar contato com lesões ou fluidos de infectados, e vacinação contra mpox estratégica² ³. 

  • Uma nova cepa do vírus da mpox pode surgir. Mutações podem alterar a transmissibilidade, a gravidade e a resposta aos tratamentos disponíveis² ³. 

  • O clado 1b é uma variante do vírus da mpox identificado recentemente, associado a maior transmissibilidade e mudanças na eficácia das vacinas² ³. 

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Mpox tem cura? 

Sim, a mpox tem cura. Antes chamada de varíola dos macacos, a doença viral geralmente segue um curso autolimitado, com a recuperação da maioria dos pacientes em cerca de três semanas. A taxa de recuperação é alta, especialmente entre pessoas saudáveis, e os casos fatais são raros¹ ². 

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, inchaço dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas que evoluem de manchas para bolhas. Embora a maioria dos casos seja leve, complicações como infecções secundárias da pele, pneumonia, encefalite e problemas oculares podem ocorrer¹ ². 

Grupos de risco, como pessoas com imunidade baixa, crianças, gestantes e idosos, têm maior chance de desenvolver formas graves da doença. A prevenção envolve vacinação, higiene adequada e evitar contato com animais ou pessoas infectadas. 

Agora que já sabe que a mpox tem cura, confira, a seguir, como é o tratamento para mpox e como se proteger¹ ². 

Como é o tratamento para mpox? 

O tratamento da mpox é principalmente de suporte, visa aliviar os sintomas e prevenir complicações².  

A maioria dos casos é leve e autolimitado, o que faz com que a cura da mpox seja rápida. Os cuidados de suporte incluem²: 

  • hidratação adequada; 

  • controle da febre e da dor com medicamentos adequados; 

  • cuidados com as lesões cutâneas para evitar infecções secundárias; 

  • compressas úmidas; 

  • higiene rigorosa. 

Em casos mais graves ou em pacientes com risco de complicações (como imunossuprimidos, crianças, gestantes ou idosos), o uso de antivirais pode ser útil. O tecovirimat (TPOXX) é o antiviral mais utilizado e aprovado para o tratamento da mpox² ³. 

O medicamento age ao inibir a replicação viral e tem demonstrado eficácia em reduzir a gravidade e a duração dos sintomas, especialmente quando administrado precocemente. Estudos indicam que o tecovirimat é bem tolerado e eficaz, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar seu impacto em larga escala² ³. 

Outros antivirais, como o cidofovir e o brincidofovir, também são considerados, mas são menos utilizados devido a potenciais efeitos colaterais. A decisão de usar antivirais deve ser individualizada e considerar o estado de saúde do paciente e a gravidade da doença² ³.  

Mpox tem cura, mas a prevenção é a melhor estratégia, visto que se trata de uma doença complexa e variável² ³. 

O que se sabe sobre a vacinação contra a mpox? 

Atualmente, a vacina mais utilizada é a JYNNEOS (também conhecida como Imvamune ou Imvanex), desenvolvida para a varíola humana, mas eficaz contra o vírus da mpox. Essa vacina é segura e demonstrou alta eficácia na prevenção da doença, especialmente quando administrada antes ou logo após a exposição ao vírus³. 

Outra vacina disponível é a ACAM2000, também usada contra a varíola, mas com mais efeitos colaterais e contraindicações, como para gestantes e pessoas com sistema imunológico comprometido³. 

O público-alvo para a vacinação inclui grupos de maior risco, como³: 

  • profissionais de saúde; 

  • pessoas que tiveram contato direto com casos confirmados; 

  • indivíduos com sistema imunológico debilitado.  

A vacinação pós-exposição (até quatro dias após o contato) pode prevenir ou reduzir a gravidade da doença³. 

As recomendações atuais enfatizam a vacinação contra mpox estratégica para conter surtos, aliada a medidas de prevenção, como higiene e evitar contato com lesões de pessoas infectadas. A cobertura vacinal é crucial para proteger populações vulneráveis e controlar a disseminação da doença³. 

Quer saber como se prevenir da mpox? Continue a leitura do texto! 

Como prevenir a mpox? 

A prevenção da Mpox (varíola dos macacos) envolve uma combinação de medidas de higiene, comportamentos seguros e conscientização pública³.  

A higiene pessoal é fundamental, com medidas como³: 

  • lavagem frequente das mãos com água e sabão; 

  • uso de álcool em gel; 

  • evitar contato direto com lesões, fluidos corporais ou materiais de pessoas infectadas. 

Comportamentos seguros também são importantes, como³: 

  • evitar contato próximo com indivíduos sintomáticos ou animais que possam carregar o vírus; 

  • reduzir o número de parceiros sexuais; 

  • evitar contato íntimo com pessoas que apresentem lesões suspeitas. 

A vacinação desempenha um papel crucial na prevenção, especialmente para grupos de risco, como profissionais de saúde, pessoas com múltiplos parceiros sexuais e imunossuprimidos. Vacinas como a JYNNEOS são eficazes e seguras³. 

A conscientização pública é vital para o controle da doença. Campanhas educativas devem informar sobre os sintomas, formas de transmissão e medidas preventivas. A detecção precoce de casos e o isolamento de infectados ajudam a conter surtos³.  

Mpox tem cura, mas o tratamento e a prevenção da doença exigem esforços coletivos, que combinam cuidados individuais, políticas públicas e acesso à vacinação. 

Continue a acompanhar Benegrip na Saúde para se mante atualizado sobre as principais doenças. Assim, além de conhecimento, você tem acesso a ferramentas e dicas de prevenção. 

Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

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