O que é a Influenza A? Quais os sintomas? Como tratar?

De modo geral, a prevenção e o tratamento para todos os tipos de gripe, assim como os sintomas, não costumam ser muito diferentes entre si. No entanto, conhecer as particularidades de cada cepa é relevante para entender a importância dos cuidados, principalmente em estações mais frias, que costumam aumentar os casos de infecções respiratórias.

Pensando nisso, criamos esse post com todas as informações sobre o que é Influenza A e qual o envolvimento desse tipo de gripe nas epidemias sazonais da doença. Junto disso, vamos citar os subtipos mais comuns, sintomas e como tratar a influenza tipo A. Continue lendo!

O que é a Influenza A?

Antes de entender o que é a Influenza A, precisamos voltar um pouco e definir alguns termos importantes. Primeiro, em conceitos gerais, não há diferença entre gripe e Influenza, são dois nomes para classificar uma mesma patologia.

Influenza vem do vírus causador da doença e gripe é seu nome popular aqui no Brasil. Outro ponto que merece ser ressaltado é que existem diferentes tipos e subtipos da gripe. Isso significa que o vírus da Influenza pode ser do tipo A, B e C, além de contar com variantes em cada uma dessas classes.

Dessa forma, quando há um caso classificado como Influenza A, isso significa que o tipo de vírus que provocou a infecção no sistema respiratório era do primeiro tipo, a gripe A.

Principais subtipos de Influenza A

Já que citamos o que é Influenza A, é importante conhecer, em detalhes, as características do vírus que causa esse tipo de gripe, assim como os principais subtipos da doença e as particularidades que fazem deles os principais responsáveis pelas epidemias sazonais todos os anos.

A Influenza A é a gripe causada por um vírus que possui duas variedades de proteínas na membrana que o reveste. Essas proteínas são a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N). A quantidade de moléculas de cada proteína pode variar de acordo com o vírus e subtipo da gripe.

Por exemplo, um vírus com cinco moléculas H e uma molécula N irá provocar a Influenza A H5N1, um vírus com uma molécula de cada causa a Influenza A H1N1 e um com três moléculas H e duas N provoca a Influenza A H3N2.

De fato, esses três subtipos, H5N1, H1N1 e H3N2, são os que mais se destacam por epidemias recentes, como em 2009, que tivemos a epidemia de “gripe suína”, como ficou conhecida a gripe A H1N1, ou então a epidemia fora de época da gripe H3N2, ocorrida no verão de 2020.

O maior risco desse tipo de vírus é que ele é mais propenso a desenvolver mutações, por conta da troca de ligações proteicas entre as variantes. Logo, seu combate fica mais difícil e ele acaba se propagando com mais facilidade, infectando quase o dobro do que a Influenza B, que é o segundo tipo mais comum.

Também é relevante citar que a Influenza tipo A tem potencial para infectar uma maior variedade de espécies, não só a humana, atingindo aves, porcos e bois, entre outros animais, o que ajuda a aumentar o alcance do vírus, que pode se propagar nessas populações.

Sintomas da Influenza A

Em relação aos sintomas da Influenza A, dificilmente eles serão diferentes de outros tipos de gripe. A variação na evolução do quadro ou intensidade dos sintomas não pode ser atribuída à cepa causadora da infecção.

Para saber qual tipo de vírus uma pessoa gripada acabou contraindo, apenas exames clínicos mais específicos são capazes de apontar um diagnóstico preciso nesse último nível.

Com isso em mente, podemos afirmar enfim que os sintomas da Influenza A seguem os clássicos da gripe, que são:

• febre alta, acima de 38 ºC, e com início repentino;
• dor de cabeça e no corpo;
• garganta inflamada ou dolorida;
• congestão nasal e coriza;
• tosse;
• espirros;
• fadiga e indisposição.

Quem tem a imunidade baixa ou imatura, como é o caso de idosos ou crianças, os sintomas podem ser mais fortes e persistentes, além de ter maior risco de ocorrer quadros com náusea, vômito e diarreia junto dos demais.

Nesses grupos, o risco de complicações também é maior, por isso é tão importante que eles recebam a dose anual da vacina da gripe.

Influenza A: quanto tempo dura e como ela evolui?

Assim como mencionado em relação aos sintomas, a Influenza A dura por um período similar ao de outros tipos de gripe, além de compartilhar características gerais em relação à evolução do quadro e tempo de recuperação.

Em geral, a gripe A, assim como demais tipos da doença, dura uma média de sete a dez dias, sendo que os primeiros três dias tendem a ser os mais difíceis. Logo de cara, temos o início da febre alta como sintoma principal, que vem acompanhado de inflamações, dores e demais sinais clássicos.

Depois desse tempo, é comum a febre cessar e o restante dos sintomas diminuírem de intensidade, o que tende a acontecer de maneira gradativa até o fim do quadro.

Como a gripe é uma doença autolimitada, o corpo combate o vírus por conta própria, enquanto o tratamento é focado em aliviar o desconforto e assegurar o bem-estar do paciente até que tudo volte ao normal, evitando qualquer tipo de complicação ou sequela.

Como tratar a Influenza tipo A?

Já mostramos o que é a Influenza A e as principais características desse tipo de gripe. Para finalizar, vamos explicar a prevenção e o tratamento dessa infecção. Lembrando que o intuito é apenas de fornecer informações gerais, esse conteúdo não substitui o atendimento e a indicação do seu médico, combinado?

Em relação aos métodos preventivos, vale apontar que a vacina da gripe deve ser tomada todos os anos, já que as doses do imunizante são produzidas para combater as variantes da doença que estão circulando em maior concentração, para evitar o maior número de casos no período sazonal da doença.

Além disso, é importante evitar ambientes fechados e sem ventilação natural, usar umidificadores de ambiente para combater os efeitos do clima seco e reforçar os cuidados com higiene pessoal, lavando as mãos sempre que possível, fazendo uso do álcool gel e evitando o compartilhamento de objetos.

Já quando pensamos em como tratar a Influenza tipo A, as dicas seguem o padrão da gripe:

• Antes de tudo, é essencial fazer o máximo de repouso possível. Isso evita esforços desnecessários que sobrecarregam o organismo já debilitado, prejudicando o combate à doença, e também diminui a propagação do vírus;
• A febre traz um grande risco de desidratação e o clima deixa as mucosas ressecadas, piorando o quadro, por isso, é recomendado aumentar a ingestão de líquidos para evitar ambos os problemas;
• Durante o combate ao vírus da gripe, o corpo utiliza muita energia e consome as reservas de nutrientes do organismo, que precisam ser repostas com uma alimentação leve e rica em vitaminas e minerais, como zinco, selênio, vitamina C, entre outros;
• Comidas quentes e preparadas com ingredientes que possuem propriedades adicionais são as mais indicadas para ajudar na recuperação do paciente. Assim, é recomendado preferir caldos, canjas, sopas e chás, evitando condimentos muito fortes, mas incluindo no preparo itens como alho, cebola, gengibre e limão;
• Os antigripais combinam ativos ideais para aliviar os sintomas da Influenza, contando com propriedades que diminuem a sensação de dor, atenuam o quadro alérgico e auxiliam a controlar a febre.

Seguindo essas recomendações e o tratamento proposto pelo seu médico, é possível assegurar uma recuperação completa e evitar o risco de complicações da gripe. Esperamos que tenha ficado claro o que é a Influenza A e que as nossas dicas tenham sido úteis para cuidar melhor da sua saúde.

Para mais informações sobre a gripe, assim como dicas de tratamento e prevenção, continue ligado nas postagens do Portal da Saúde. Até a próxima!