
A febre reumática, também chamada de reumatismo infeccioso, é uma inflamação generalizada que atinge as articulações, o coração, a pele e diversas áreas do sistema nervoso, capaz de ocorrer depois de uma infecção de garganta causada por Streptococcus não tratada adequadamente.1
Por afetar diversos órgãos vitais, causar muita dor e oferecer grande risco ao paciente, especialmente em crianças de 5 a 15 anos de idade, é essencial conhecer os sintomas, como é feito o diagnóstico e quais são tratamentos mais eficientes.2
Para esclarecer dúvidas como essas, reunimos tudo que você precisa saber sobre o tema nesse post, com informações valiosas a respeito dessa doença. Continue lendo e saiba mais!
O que é a febre reumática?
Febre reumática é uma doença inflamatória que pode atingir o cérebro, coração e as articulações, causando dor, inchaço e diversos outros problemas de saúde, com risco de provocar sequelas graves pelo sistema nervoso e cardíaco, além de afetar a capacidade motora.1
Ela acontece em decorrência de uma infecção na garganta, principalmente amigdalite ou faringite, que não foi tratada corretamente ou foi tão severa que o corpo não conseguiu curá-la por completo.1 2 3
Com isso, a bactéria Streptococcus pode se aproveitar da imunidade reduzida e dos tecidos lesionados para atingir outras áreas do corpo, fora do trato respiratório, provocando uma inflamação generalizada e bastante perigosa.1
Neste contexto é fundamental destacar que o fato de uma criança (ou adolescente) ser acometida com frequência por infecções na garganta não significa que ela irá desenvolver a doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, somente indivíduos com predisposição genética, herdada dos pais, podem sofrer esse tipo de inflamação.3
Além disso, mesmo que seja na faixa etária entre 5 e 15 anos, como mencionado, ela pode atingir pessoas de todas as idades.3
Quais são os sintomas de febre reumática?
De modo geral, os sintomas de febre reumática mais comuns são:
- dor intensa nas articulações, principalmente nos tornozelos e joelhos;
- cardite, comprometimento do coração por inflamação nas camadas de tecido ao redor do órgão;
- sopro cardíaco;
- aumento da frequência cardíaca;
- sensação de cansaço e batedeira;
- coreia de Sydenham, espasmos incontroláveis dos membros;
- fraqueza muscular;
- hipersensibilidade emocional, com maior irritabilidade e choro, principalmente em crianças;
- erupções cutâneas;
- nódulos sob a pele.2 3
As principais formas de manifestação da febre reumática ocorrem com a inflamação das articulações, dos tecidos cardíacos e da coreia Sydenham, uma condição onde a pessoa sofre com espasmos nas mãos, pés, braços e pernas.
Um ponto importante a mencionar é que a coreia tende a afetar principalmente pessoas do sexo feminino e pode surgir meses após a infecção inicial na garganta.2
Também vale destacar que ela acontece em surtos, com sintomas indo e voltando ao longo do tempo. Cada episódio pode durar de alguns dias a meses. Na fase aguda, a pessoa pode ficar sem condições de locomoção, por conta da dor intensa. 2
Por fim, o maior risco acontece pelos danos causados ao coração. Quando não tratada, as válvulas cardíacas podem ficar lesionadas permanentemente, causando quadros de insuficiência.1
Como é feito o diagnóstico de febre reumática?
Mesmo sendo uma doença rara, com menos de 15 mil casos por ano no Brasil, o risco de sequelas aumenta a importância de obter um diagnóstico de febre reumática rapidamente. Para isso, deve ser feita uma avaliação dos sintomas apresentados, frequência cardíaca, exames de sangue e culturas da garganta.1
O médico reumatologista irá observar o quadro sintomático para solicitar estes exames. De todo modo, não existe ainda um teste específico para a febre reumática. Na maioria das vezes, o que se busca é a presença de uma grande concentração de anticorpos específicos para combater o Streptococcus.1
Além disso, é importante realizar exames de sangue, eletrocardiograma e similares para entender a extensão e gravidade da inflamação.1
Que exame detecta febre reumática?
Para fazer o diagnóstico, o médico confere se existem sintomas e lesões que se encaixam nessa condição, por meio de eletrocardiograma, além de realizar exames de sangue e coleta de amostra da garganta para verificar a presença de anticorpos que combatem o Streptococcus.
Não existem exames específicos para detectar a febre reumática, o médico se baseia nas avaliações mencionadas para identificar sinais comuns nesse tipo de infecção com mais agilidade, para iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Tratamentos para febre reumática
O tratamento para febre reumática pode se concentrar especialmente no uso de antibióticos, analgésicos e, em alguns casos, corticosteroides. O objetivo é acabar com a infecção estreptocócica, reduzir ao máximo as inflamações pelo corpo e prevenir que a infecção retorne.1
Entre os principais antibióticos utilizados nesses casos, a penicilina de ação prolongada é a mais indicada, normalmente aplicada por meio de injeção única. No caso de persistência, a dose pode ser repetida em intervalos de 21 dias.3
Outra forma de tratamento com antibióticos é feita pela administração de penicilina ou amoxicilina via oral, que dura em torno de 10 dias.1
Para combater a inflamação e aliviar as dores causadas pela doença, podem ser utilizados ativos que combinam o efeito analgésico com o anti-inflamatório. O ácido acetilsalicílico é a principal escolha dos médicos, mas é possível optar por anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs).1
Finalmente, caso a inflamação nos tecidos cardíacos seja muito grave, pode ser recomendado o uso de corticosteroides, juntamente do ácido acetilsalicílico, para reforçar a ação anti-inflamatória.1
Além disso, é recomendado que a criança com febre reumática evite brincadeiras muito agitadas, principalmente em quadros com a coreia de Sydenham e insuficiência cardíaca.1
A melhor forma de prevenir a ocorrência do reumatismo infeccioso é com o diagnóstico precoce em casos de amigdalite bacteriana, com a inclusão do tratamento com antibióticos por precaução desse tipo de sequela.2
Como podemos ver, trata-se de uma doença de alto risco, que precisa ser enfrentada com bastante cuidado e proatividade. Para isso, fique atento às mudanças no comportamento dos seus filhos e às queixas frequentes que eles possam fazer.
Assim, finalizamos este post. Esperamos que tenha tirado suas dúvidas a respeito das causas, sintomas e tratamentos indicados. Para mais dicas de saúde, confira outros posts em nosso blog. Até a próxima!
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