Pneumonia bacteriana

Complicações da gripe são condições preocupantes que resultam em mais de 600 mil internações todos os anos. Entre essas doenças está a pneumonia bacteriana, infecção dos alvéolos pulmonares por patógenos como Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. 1,2

Idosos, crianças e pessoas imunossuprimidas sofrem um risco maior de desenvolver esse quadro após uma gripe forte. Nesse cenário, a condição pode comprometer severamente a capacidade respiratória, a ponto de impactar a oxigenação do organismo e a manutenção das funções vitais. 2

Para mitigar essa ameaça, conhecer a doença e preveni-la é essencial. Neste post, explicaremos o que é a pneumonia bacteriana, como o tipo de patógeno afeta o quadro, quais sintomas provoca e como tratá-la corretamente.  1,2,3

Além disso, abordaremos como a pneumonia é contagiosa e o que fazer para evitá-la. Continue lendo!

Resumo:

  • Pneumonia bacteriana é uma infecção dos alvéolos e do parênquima pulmonar provocada por diferentes tipos de bactérias. O principal patógeno causador da doença é o Streptococcus pneumoniae. 1,2,3
  • A infecção pode ocorrer como complicação da gripe ou outra infecção similar. Por atingir os alvéolos e espaços no interior dos pulmões, provoca inflamações, acúmulo de fluidos e compromete severamente a capacidade respiratória. 2
  • A diferença entre pneumonia normal e bacteriana é o tipo de patógeno responsável por desencadear a infecção. Neste post, falaremos sobre a versão provocada por bactérias, mas há casos cujo agente é um vírus, fungo ou parasita. 2,3
  • Normalmente, os vírus e bactérias causadoras da pneumonia são dispersos no ambiente em gotículas de saliva e secreção, objetos pessoais e alimentos contaminados. Desse modo, é possível afirmar que a pneumonia é contagiosa. 2,3

Conteúdos relacionados:

O que é pneumonia bacteriana?

Esta é uma infecção dos alvéolos pulmonares e espaços internos dos pulmões, causadas pela proliferação excessiva e ação de bactérias no trato respiratório inferior. Existem diferentes patógenos desse tipo que podem desencadear o quadro infeccioso, os principais são: 2,3

  • Streptococcus pneumoniae;
  • Haemophilus influenzae;
  • Staphylococcus aureus.

Desses agentes, o Streptococcus pneumoniae é predominante. Normalmente, a infecção afeta pessoas com a imunidade baixa, como idosos, pacientes com comorbidades e crianças.  2,3

Além disso, vale destacar que é uma das possíveis complicações em casos de gripe forte. Nesse cenário, o patógeno invade o organismo e aproveita que as defesas estão em baixa para agravar o impacto no sistema respiratório. 2,3

Qual a diferença entre pneumonia viral e bacteriana?

A diferença entre pneumonia normal e bacteriana é o tipo de agente causador da infecção. Como o nome sugere, a versão bacteriana é provocada por bactérias. Além desses patógenos, a doença também é desencadeada pela ação de vírus, fungos e parasitas. 1,2

Vale apontar que os casos de pneumonia viral e bacteriana são mais comuns do que as versões fúngicas e parasitárias. 3

Pneumonia bacteriana é contagiosa?

A pneumonia bacteriana é contagiosa, pois há risco de adquirir o patógeno por meio da inalação de partículas contaminadas. Normalmente, a bactéria é dispensada no ambiente quando uma pessoa contaminada tosse, espirra ou toca uma superfície com as mãos sujas de saliva ou secreção. 1

A partir daí, outros podem inalar ou ingerir o agente, que viaja pelas vias aéreas até chegar aos pulmões, onde se inicia o quadro infeccioso. 1

Em geral, a transmissão de uma pessoa para outra não é tão comum, especialmente se comparada com a gripe e o resfriado, que são infecções virais com potencial epidemiológico mais alto. Ainda assim, a ameaça existe e deve ser evitada. 2

Como ocorre a transmissão?

Ainda sobre como a pneumonia bacteriana é contagiosa, podemos destacar que há dois cenários mais notáveis sobre a forma como o patógeno é adquirido. 2

De um lado, existe a pneumonia adquirida em comunidade (PAC), que ocorre quando a bactéria responsável pela doença se propaga por ambientes domésticos e áreas de convívio geral. Do outro, está a pneumonia adquirida em hospitais (PAH).  2

No caso da PAC, os agentes patogênicos responsáveis são mais comuns e tratáveis. Para a PAH, o cenário muda, pois unidades de saúde oferecem um ambiente propício para desenvolver bactérias mais perigosas, resistentes e raras. 2

Normalmente, o local de contaminação afeta a investigação sobre causas específicas da infecção e, consequentemente, os fármacos mais indicados para o tratamento de cada caso. 2

Quais são os sintomas de pneumonia?

Os sintomas de pneumonia bacteriana são os mesmos de outras variações da infecção. Conheça-os:

  • tosse produtiva, com catarro espesso ou pus;
  • falta de ar;
  • febre;
  • calafrios;
  • dor no tórax;
  • cansaço;
  • chiado no peito;
  • náusea e vômito.

Como o quadro pode diminuir a capacidade pulmonar e prejudicar a respiração, outros sistemas de órgãos são afetados. Nesse cenário, o paciente pode apresentar confusão mental, fadiga, letargia e outros problemas de saúde mais graves.

Como tratar pneumonia?

Para determinar como tratar pneumonia corretamente, o médico pode observar os sintomas e fazer exames para identificar o tipo de patógeno responsável pela infecção. Essa medida é essencial para o tratamento medicamentoso, pois determina se são indicados fármacos antibióticos, antivirais, antifúngicos ou antiparasitários. 1,2

Vale citar que a pneumonia bacteriana é uma complicação frequente de infecções virais, como a gripe e a covid-19. Portanto, médicos podem indicar o uso de antibióticos para pessoas afetadas por essas infecções virais e que apresentam sinais de alerta. 1,2

Além desses remédios, que visam eliminar os agentes agressores do organismo, existe a possibilidade de administrar remédios antigripais para aliviar os sintomas de pneumonia. Nesse contexto, os mais indicados são medicamentos com ação analgésica e antitérmica. 1,2

Por fim, a terapia de suporte também inclui medidas para estimular a oxigenação do sangue. Inaladores servem para desobstruir as vias aéreas e facilitar a inalação de ar, enquanto o fornecimento de oxigênio por meio de cânula nasal ajuda a suplementar a respiração durante o curso da doença. 1,2

Em casos mais severos que requerem internação hospitalar pode ser necessário o uso de ventilador mecânico e hidratação intravenosa. 1,2

5 dicas de prevenção para pneumonia

Agora que você já sabe o que é a pneumonia bacteriana e como tratá-la, veja dicas de prevenção para combater o risco de desenvolver esse tipo de infecção:

1. Tome as vacinas disponíveis

Existem vacinas que oferecem proteção eficaz contra a bactéria Streptococcus pneumoniae e a Haemophilus influenzae. Além disso, recomenda-se tomar imunizantes para condições que são precursoras da pneumonia, como a gripe, covid-19, catapora e infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório. 2

2. Adote hábitos saudáveis para a rotina

Manter uma rotina de hábitos saudáveis ajuda a preservar o seu bem-estar e fortalecer a imunidade. Nesse contexto, recomenda-se: 1,2

  • beber bastante água diariamente;
  • evitar o tabagismo;
  • praticar atividades físicas regularmente;
  • dormir pelo menos oito horas todas as noites;
  • manter uma dieta nutritiva, equilibrada e com ingestão moderada de gorduras, açúcares e alimentos ultraprocessados.

3. Higienize as mãos com frequência

Lavar as mãos com frequência e cuidar da higiene pessoal são medidas que ficaram famosas durante a pandemia, mas que são eficazes para a prevenção de diversas doenças, inclusive a pneumonia.

4. Fique atento à qualidade do ar que respira

A qualidade do ar é um fator importante para a prevenção da pneumonia e contaminação por patógenos respiratórios. Nesse aspecto, é bom priorizar ambientes limpos e ventilados naturalmente, pois o ar é renovado com frequência. 2,3

Se o clima estiver muito seco, um umidificador de ar pode resolver o problema e evitar o ressecamento das mucosas. 2

Por fim, para ambientes climatizados, não se esqueça de realizar a manutenção e limpeza dos aparelhos de ar-condicionado. Afinal, a falta de cuidado pode aumentar a proliferação de bactérias e patógenos aéreos. 3

5. Trate corretamente gripes e resfriados

As bactérias e vírus que causam a pneumonia são oportunistas e podem afetar a sua saúde após uma gripe ou resfriado. Para diminuir o risco desse tipo de complicação, não deixe de tratar corretamente a condição inicial: 1,2

  • faça repouso;
  • beba bastante água;
  • faça refeições leves, nutritivas e fáceis de digerir;
  • trate os sintomas com medicamentos antigripais.

Já que tocamos no assunto, não se esqueça de que a Família Benegrip conta com uma linha completa de medicamentos antigripais para aliviar os principais sintomas de gripes e resfriados, como febre, dores no corpo, coriza e congestão nasal. 4-10

Para adultos e crianças acima de 12 anos, você pode optar pela versão do Benegrip comprimido com dipirona monoidratada ou a linha Benegrip Multi Dia e Noite, que contém fórmulas específicas para os sintomas diurnos e noturnos da gripe. 4,5,6

De dia, você conta com o poder descongestionante, antitérmico e analgésico do Benegrip Multi Dia. À noite, além de todos esses efeitos, o Benegrip Multi Noite complementa o cuidado com ação antialérgica, para tratar a coriza e ajudá-lo a dormir melhor.  5,6

Para combater os sintomas de gripe infantil, aproveite os benefícios do antigripal líquido Benegrip Multi, que fornece um cuidado completo para crianças a partir de dois anos. Para mais jovens, o mais indicado é o Benegrip Multi Febre e Dor, que pode ser usado por bebês acima de seis meses. 7,8

Além disso, a marca apresenta remédios que ajudam contra quadros específicos, com o Benetosse, indicado para alívio da tosse produtiva, e o Benedesc Plus, xarope descongestionante e antialérgico que serve para tratar coriza e congestão nasal relacionadas à gripe, resfriado, rinite ou sinusite. 9,10

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Benegrip. dipirona monoidratada, maleato de clorfeniramina, cafeína. Indicações: tratamento sintomático da gripe e resfriado. MS 1.7817.0092. Benegrip Multi. paracetamol, cloridrato de fenilefrina, maleato de carbinoxamina. Indicações: analgésico e antitérmico. Descongestionante nasal em processos de vias aéreas superiores. MS 1.7817.0768. Benegrip Multi Dia. paracetamol, cloridrato de fenilefrina. Indicações: para o tratamento dos sintomas das gripes e resfriados, como dor, febre e congestão nasal. MS 1.7817.0869. Benegrip Multi Noite. paracetamol, cloridrato de fenilefrina, maleato de carbinoxamina. Indicações: para o tratamento dos sintomas das gripes e resfriados, como dor, febre, congestão nasal e coriza. MS 1.7817.0868. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Março/2025.

Imagem ilustrativa com embalagens de todos os produtos Benegrip

Sobre o autor

Dr. Gilberto Petty da Silva

Médico pediátrico especializado em Pneumologia Pediátrica, com mais de 40 anos de experiência. Com uma sólida carreira acadêmica, é coautor de 8 livros e possui diversos artigos publicados.

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