Mpox

A mpox, antes chamada de varíola dos macacos, é uma doença viral que ganhou destaque global em 2022, com surtos em mais de 100 países. Desde o início, houve mais de 100 mil casos mundialmente, com taxas de mortalidade variadas conforme a cepa viral¹ ².  

A doença, transmitida por contato direto ou com materiais contaminados, causa sintomas como febre, erupções cutâneas e linfonodos inchados. Logo, medidas de prevenção são essenciais para controle¹ ². 

Para entender mais sobre a definição, os sintomas e o cenário da mpox no Brasil, continue a leitura. 

Resumo 

  • Mpox é uma doença viral semelhante à varíola, mas com sintomas geralmente mais leves¹. 

  • Os sintomas da doença viral incluem febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e erupções cutâneas que evoluem para lesões na pele¹. 

  • A nova variante mpox, conhecida como clado 1b, é mais transmissível e potencialmente mais grave que as cepas anteriores4. 

  •  O Brasil registrou centenas de casos da doença desde 2022, com alerta para a possível circulação da nova variante5. 

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O que é Mpox? 

Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença infecciosa causada pelo vírus Mpox (MPXV), pertencente à família Poxviridae. O primeiro caso identificado aconteceu em 1958 em macacos de laboratório, daí o nome inicial³.  

No entanto, os hospedeiros naturais são provavelmente roedores e outros pequenos mamíferos da África Central e Ocidental. O primeiro caso humano registrado aconteceu em meados de 1970 na República Democrática do Congo³. 

A transmissão da doença ocorre principalmente por contato direto com animais infectados, pessoas doentes ou materiais contaminados, como roupas de cama¹ ³. 

Em 2022, um surto global chamou a atenção, com casos registrados em países fora das regiões endêmicas. Neste cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública¹ ³.  

A doença ganhou o nome "mpox" para evitar estigmas associados ao termo original e à fauna selvagem. A prevenção inclui medidas de higiene e isolamento de casos, especialmente para grupos de risco³. 

Qual é a diferença entre Mpox e varíola humana? 

As duas doenças têm origem de vírus da família Poxviridae, mas apresentam diferenças importantes¹ ³.  

A varíola humana, erradicada em 1980, era mais grave e mortal, sem reservatórios animais conhecidos. A transmissão desta doença altamente contagiosa ocorria entre humanos¹ ³.  

Já a mpox é menos severa e tem reservatórios em animais, principalmente roedores. O contágio ocorre por contato com animais ou pessoas infectadas¹ ³. 

Agora que você já sabe o que é mpox, conheça os sintomas da doença. 

Como identificar os sintomas da mpox? 

Os principais sintomas da mpox são³ 4: 

  • irritação na pele; 

  • linfonodos inchados; 

  • febre; 

  • dor de garganta; 

  • dor de cabeça; 

  • dores musculares; 

  • dor nas costas; 

  • baixa energia. 

Todos esses sinais variam conforme com as fases da evolução e a gravidade da doença.  

Na fase inicial (primeiros cinco dias), os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fadiga, dores musculares e linfonodos inchados³ 4 

Em seguida, surge a fase eruptiva (um a três dias após a febre), com erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para outras partes do corpo, como mãos, pés e mucosas. As lesões evoluem de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e, finalmente, crostas, que caem após duas a quatro semanas³ 4. 

Em casos leves, os sintomas são moderados, com poucas lesões cutâneas e recuperação sem complicações. Por outro lado, em casos graves, há erupções extensas, infecções secundárias, desidratação, pneumonia, encefalite e até comprometimento de órgãos³ 4. 

A identificação precoce é crucial. Sintomas como linfonodos inchados e erupções progressivas exigem atenção. Assim, é essencial buscar atendimento médico para evitar complicações e buscar comprovação diagnóstica.  Isolamento e cuidados com as lesões são medidas que controlam a transmissão³ 4. 

O que se sabe sobre a nova variante da mpox? 

A nova variante da mpox, identificada em 2023 na República Democrática do Congo, chama a atenção por suas mutações significativas no genoma viral, que alteram seu comportamento4 

Essas mutações ocorrem naturalmente devido à alta taxa de replicação do vírus, especialmente em locais onde há maior circulação e transmissão entre humanos. Acredita-se que essa variante seja mais transmissível, possivelmente, devido a adaptações que facilitam a infecção de células humanas4. 

Também há preocupações sobre a resistência a tratamentos e a possível redução da eficácia das vacinas, já que as mutações afetam componentes dos imunizantes. A gravidade da doença varia e apresenta casos mais severos, que incluem sintomas sistêmicos intensos e complicações, como pneumonia e encefalite4. 

O surto no Congo destacou a importância de vigilância genômica para monitorar mutações e adaptações do vírus. Medidas como isolamento de casos, rastreamento de contatos e vacinação continuam essenciais para controlar a disseminação4 

A nova variante da mpox reforça a necessidade de pesquisas contínuas para entender seu impacto e adaptar estratégias de prevenção e tratamento4. 

Como está o cenário de casos de mpox no Brasil? 

O Brasil registrou, ao longo de 2024, um total de 1.578 casos confirmados da doença, além de 60 casos prováveis e 434 suspeitos, segundo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde5 

A condição afeta principalmente a faixa etária de 30 a 39 anos, seguida por adultos de 18 a 29 anos e 40 a 49 anos. Em relação à distribuição por raça e cor, 46% dos casos ocorreram entre brancos, 29% entre pardos e 11% entre pretos 5 

Geograficamente, a região Sudeste concentra a maioria das infecções, com 1.269 casos, seguida pelo Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. Os estados de São Paulo (866 casos) e Rio de Janeiro (320 casos) lideram o número de infecções, o que reflete a maior densidade populacional e circulação do vírus nessas áreas 5 

Essas informações de casos de mpox no Brasil reforçam a necessidade de vigilância contínua e estratégias de prevenção direcionadas 5. 

Como se prevenir da mpox? 

Para se prevenir da doença, algumas orientações são cruciais, como¹ ³: 

  • evitar contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados; 

  • higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel; 

  • utilizar preservativos em relações sexuais; 

  • em caso de sintomas como febre, erupções cutâneas ou linfonodos inchados, buscar atendimento médico; 

  • isolar-se para evitar a transmissão.  

Informação e cuidado são essenciais. Para manter-se atualizado, acompanhe Benegrip na Saúde e tenha cada vez mais conhecimento sobre saúde e bem-estar. 

Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

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